O Papa Bento XVI escreveu à Conferência Episcopal Italiana, que se reuniu em assembleia plenária desde segunda-feria, 9, sobre a reformulação da edição italiana do Rito das Exéquias.
Segundo o Papa, o novo texto “responde à necessidade de conjugar a fidelidade ao original latino com as oportunas adaptações à situação nacional”, com atenção especial ao “novo contexto sociocultural e às exigências da nova evangelização”.
O esboço desse ritual de exéquias, que contempla a cremação, foi aprovado nesta quarta-feira, 11, em Assis, na Itália. Os bispos italianos recomendam que os católicos não façam práticas como as de espalhar as cinzas ou conservá-las fora do cemitério ou de uma igreja.
O Código de Direito Canónico, no seu cânone 1176 (parágrafo 3) declara que "a Igreja recomenda vivamente que se conserve o piedoso costume de sepultar os corpos dos defuntos, mas não proíbe a cremação, a não ser que tenha sido preferida por razões contrárias à doutrina cristã".
Na última segunda-feira, o Santo Padre enviou uma mensagem ao presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Angelo Bagnasco, em que exortou a Igreja na Itália a defender a vida humana e, de modo especial, a lutar contra as tentativas de transformar a morte em um "direito" ou em um "espetáculo".
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