O Santo Padre expressou solidariedade ao arcebispo ortodoxo de Atenas e de toda a Grécia, Christodoulos, cujo estado de saúde inspira cuidados. O Papa e o arcebispo ortodoxo encontraram-se pela primeira vez, no Vaticano, no dia 14 de dezembro de 2006 e, na ocasião, assinaram uma Declaração comum, na qual se pedia para perseverar "num diálogo construtivo" e para "reforçar o diálogo inter-religioso".
Naquela audiência, Bento XVI pediu também, aos católicos e ortodoxos, que "oferecessem sua contribuição cultural e, sobretudo, espiritual" em defesa das raízes cristãs da Europa.
O arcebispo Christodoulos, líder da Igreja Grego-ortodoxa, sofreu uma cirurgia nos dias passados, para a retirada de um adenocarcinoma do intestino.
Na ocasião, as diversas análises a que foi submetido, indicaram a existência de um tumor maligno do fígado, condição que foi revelado aos fiéis, pela equipe médica que trata dele, por expresso desejo do arcebispo. Os médicos garantiram que o tumor diagnosticado no fígado de Christodopulos pode ser tratado, e que não foi encontrada nenhuma metástese nos tecidos circunstantes.
