No final da manhã deste sábado, 10, o Papa cumprimentou, na Sala Clementina, os numerosos participantes no Congresso Internacional, por ocasião dos 40 anos da Encíclica "Humanae vitae". O encontro, que se realizou, nestes dias, na Pontifícia Universidade Lateranense, teve como tema: "O desafio da Humanae Vitae: unidade e globalidade da pessoa humana".
Este documento tornou-se, logo, sinal de contradição, embora tenha sido elaborado à luz de uma decisão sofrida; ele constitui um gesto significativo de coragem em reafirmar a continuidade da doutrina e da tradição da Igreja.
A 40 anos da sua publicação, disse o Papa, o seu ensinamento, não só deixa sua verdade imutável, mas revela sua visão de futuro. De fato, o amor conjugal é descrito no âmbito de um processo global. A vida é sempre um dom inestimável.
Assim, o Magistério da Igreja reflete, de maneira sempre mais nova e aprofundada os princípios fundamentais concernentes ao matrimônio e à procriação.
Aqui, o Santo Padre expressou seu desejo que aos adolescentes e jovens seja dada uma séria formação, para que possam aprender o verdadeiro sentido do amor e se preparem ao matrimônio cristão mediante uma adequada educação à sexualidade e à procriação.
A liberdade, concluiu o Pontífice, deve ser conjugada com a verdade; e a responsabilidade, com a força da dedicação ao outro, até mesmo com o sacrifício.