Dois homens-bombas mataram pelo menos 28 pessoas, inclusive membros da Guarda Revolucionária, numa importante mesquita xiita no sudeste do Irã, semanas depois de um rebelde sunita ser enforcado na região.
O grupo rebelde sunita Jundollah assumiu a autoria dos ataques nesta quinta-feira, 15, afirmando à emissora Al Arabiya em email que foi uma retaliação à execução pelo Irã em junho do líder do grupo, Abdolmalek Rigi.
O Jundollah afirma lutar pelos direitos da minoria sunita do Irã. A liderança clerical do país acusa os Estados Unidos, seu arquiinimigo, de apoiar o Jundollah para criar instabilidade no Irã. Washington nega a acusação. O grupo rebelde disse que o ataque foi realizado por parentes de Rigi, que tinham como alvo uma reunião de membros da Guarda Revolucionária.
O vice-ministro do Interior do Irã responsável pela segurança, Ali Abdollahi, disse que "vários membros da Guarda Revolucionária foram mortos ou feridos", segundo a agência de notícias semi-oficial Fars.
O Irã decretou três dias de luto oficial na província, disse a agência de notícias oficial IRNA. O país trava uma disputa com os Estados Unidos e seus aliados sobre o programa nuclear da República Islâmica, que o Ocidente suspeita ter objetivo de construir armas atômicas. Autoridades iranianas negam e afirmam que o objetivo é geração de energia.
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