A fábrica de alumina que provocou um grave vazamento tóxico na Hungria retomará sua produção na sexta-feira, 15, e permanecerá sob controle estatal por até dois anos, disse nesta quarta-feira, 13, o comissário encarregado de situações emergenciais no pais, Gyorgy Bakondi.
O vazamento de dejetos tóxicos na semana passada matou nove pessoas e feriu mais de 120, além de poluir vários rios, inclusive um afluente do Danúbio. A Unidade Nacional de Desastres informou em seu site que a nona vítima morreu nesta quarta-feira num hospital.
Bakondi disse a jornalistas que o governo deu uma "permissão preliminar para reaquecer a usina elétrica" que abastece a fábrica, pertencente à empresa MAL Zrt. "Deixar que ela esfrie demais causaria danos de bilhões de forints (milhões de dólares)", afirmou.
Ele disse que "a lei é clara" sobre a possibilidade de a empresa passar dois anos sob intervenção, enquanto durar a situação de emergência e o trabalho de recuperação. Afirmou ainda que a MAL Zrt terá de pagar os custos.
O primeiro-ministro Viktor Orban visitou a área e atribuiu o vazamento, pior desastre ecológico da história húngara, à "negligência humana".
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