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Peregrinação

Apesar do conflito, peregrinos continuam visitando Terra Santa

Mesmo diante da situação de conflito na Faixa de Gaza, os peregrinos continuam visitando a Terra Santa. Mais de 50 mil fiéis celebraram a noite de Natal em Belém. Os fatos violentos não envolveram os peregrinos de Israel e foram poucos os grupos que cancelaram suas viagens nos últimos dias.

Em uma coletiva de imprensa durante o Festival Caminhos do Espírito, encerrado neste domingo, 18, na Feira de Roma, Dom Liberio Andreatta, vice-presidente da Obra Romana de Peregrinação, instituição dependente da Santa Sé, falou sobre a situação vivida pelos peregrinos na Terra Santa.

Segundo os dados divulgados por Dom Andreatta, 115 mil italianos peregrinaram a Israel no ano passado, fato que representou um aumento de 58% de turistas com relação ao ano anterior. Um total de 2,6 milhões de peregrinos de todo o mundo visitaram Israel durante 2008.

Dom Andreatta assegurou que apesar de que sempre, nos lugares de conflito, o turismo diminui notavelmente, isso não se aplica à Terra Santa, onde os peregrinos têm "uma motivação a mais".

Consiste, em primeiro lugar, em ter a consciência de que "somos filhos da Bíblia", que representa "a melhor guia para visitar Israel".

Custódio da Terra Santa

Durante a coletiva de imprensa, o Padre Pierbattista Pizzaballa, fez uma intervenção, ao vivo da Terra Santa, por meio de uma videoconferência.

O sacerdote, custódio da Terra Santa, assegurou que ainda que Israel esteja atravessando "um momento difícil", para os peregrinos "não houve mudanças".

"As peregrinações à Terra Santa não são perigosas, pois Gaza está muito longe", assegurou.

Suzan Klagesbrun, diretora da sala de turismo do governo israelense, assinalou que durante 2008 se registrou o maior número de turistas italianos desde 2000, quando o Papa João Paulo II viajou para a Terra Santa por ocasião do Ano Jubilar.

Comunidade cristã de Israel

Segundo o presidente da Associação Amigos da Terra Santa, Maurizio Guazzaroni, durante o itinerário normal pelos principais lugares de Israel e dos territórios palestinos, a associação inclui sempre um dia com uma comunidade cristã local. "É a jornada mais significativa, a que recordarão sempre com maior sentimento, porque tiveram a oportunidade de estar junto com os cristãos e de perceber o quanto sofrem, as dificuldades que têm. Isso nos dá a possibilidade de continuar com as iniciativas da nossa associação", explica.

A Associação tem por objetivo ajudar a população de Israel promovendo as peregrinações, que representam uma importante fonte de renda para a maioria de seus habitantes, que têm dificuldades econômicas. Além disso, promove ajudas humanitárias e ajuda a financiar os estudos de 800 seminaristas na Terra Santa. 

De acordo com Guazzaroni, a experiência de visitar os lugares onde Jesus nasceu e morreu muda a perspectiva dos peregrinos. Esta viagem pretende "conscientizar as pessoas que visitam os lugares da nossa religião. Ver como nossos irmãos vivem leva a regressar com um espírito diferente e poder avaliar com olhos mais críticos o que a televisão nos oferece, sabendo como é a situação", assegurou.

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