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Palavra do Papa

Angelus do Papa na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

Queridos irmãos e irmãs,

hoje a Igreja de Roma festeja as suas santas raízes, celebrando os Apóstolos Pedro e Paulo, cujas relíquias são custodiadas nas duas Basílicas a eles dedicadas e que ornam toda a Cidade querida aos cristãos moradores e peregrinos. A solenidade iniciou ontem à noite, com a oração das Primeiras Vésperas na Basílica Ostiense. A liturgia do dia repropõe a profissão de fé de Pedro no diálogo com Jesus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16, 16). Não é uma declaração fruto de raciocínios lógicos, mas uma revelação do Pai ao humilde pescador da Galileia, como confirma o próprio Jesus dizendo: "não foi nem a carne nem o sangue que te revelaram isso" (Mt 16, 17). Simão Pedro é de tal forma próximo ao Senhor que se torna ele próprio uma rocha de fé e de amor sobre a qual Jesus edificou a sua Igreja e "a fez- como observa São João Crisóstomo – mais forte do próprio céu" (Hom. in Matthæum 54, 2: PG 58,535). De fato, o Senhor conclui dizendo: "tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16, 19).

São Paulo – do qual celebramos recentemente o bimilenário do nascimento – com a Graça divina difundiu o Evangelho, semeando a Palavra de verdade e de salvação em meio aos povos pagãos. Os dois Santos Patronos de Roma, embora tendo recebido de Deus carismas diversos e missões distintas a cumprir, são ambos fundamentos da Igreja una, santa, católica e apostólica, "permanentemente aberta à dinâmica missionária e ecumênica, porque enviada ao mundo para anunciar e testemunhar, atualizar e expandir o mistério de comunhão que a constitui" (Congregação para a Doutrina da Fé, Communionis notio, 28 de maio de 1992, n. 4: AAS 85 [1993], 840). Por isso, durante a Santa Missa desta manhã na Basílica Vaticana, entreguei a trinta e oito Arcebispos Metropolitanos o Pálio, que simboliza tanto a comunhão com o Bispo de Roma quanto a missão de apascentar com amor o único rebanho de Cristo. Neste solene acontecimento, desejo também agradecer de coração à Delegação do Patriarcado Ecumênico, um testemunho do vínculo espiritual entre a Igreja de Roma e a Igreja de Constantinopla.

O exemplo dos Apóstolos Pedro e Paulo ilumine as mentes e acenda nos coração dos crentes o santo desejo de cumprir a vontade de Deus, a fim de que a Igreja peregrina sobre a terra seja sempre fiel ao seu Senhor. Dirijamo-nos com confiança à Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, que do Céu guia e sustenta o caminho do Povo de Deus.



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