Cientistas argentinos, uruguaios, bolivianos, paraguaios e franceses analisarão o comportamento do barbeiro, o inseto vetor que transmite o mal de Chagas, para delinear novas estratégias de prevenção da doença.
O Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), informou que o estudo será útil para formular políticas sanitárias destinadas a prevenir este mal, que afeta 16 milhões de pessoas na América Latina, principalmente na Argentina, Paraguai e Bolívia.
O projeto, subsidiado pela Comunidade Européia (CE), pesquisará a diversidade genética, bioquímica e morfológica do barbeiro, que causa o mal de Chagas na área do Grande Chaco e nos vales andinos da Bolívia.
Também serão analisadas as características ambientais de cada lugar onde vivem estes insetos com um estudo que incluirá mais de 20 variáveis, como a temperatura, umidade ou radiação, o que permitirá identificar suas possíveis rotas migratórias, especificou o organismo.
O mal de Chagas recebeu este nome em homenagem ao brasileiro Carlos Chagas, que descobriu esta doença, seu agente causal e seu transmissor. Entre seus sintomas estão a febre, a dor de cabeça e de músculos, a inapetência e alterações do coração, que podem causar a morte.