Após terremoto

Amatrice tenta voltar ao normal com início do ano letivo

Após terremoto que destruiu metade da cidade, escola foi erguida em tempo recorde para que alunos voltem ao ano letivo

ANSA

Equipes trabalham no resgate de vítimas / Foto: Reprodução Reuters

Terremoto deixou cidades italianas sob escombros, em especial Amatrice e Accumoli / Foto: Reprodução Reuters

A pequena comuna de Amatrice, na Itália, tenta voltar à vida normal após o forte terremoto que atingiu a localidade no dia 24 de agosto. Com a escola da cidade destruída pelo tremor, os socorristas da Defesa Civil da Província de Trento, no norte do país, ergueram em tempo recorde uma estrutura provisória para alunos poderem voltar a estudar.

A escola fica em Villa San Cipriano, a alguns quilômetros da cratera aberta pelo terremoto de agosto e, por enquanto, conta com 170 alunos de três a 18 anos. No ano passado, a escola local tinha 269 estudantes regularmente matriculados.

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Além daqueles que moravam em Amatrice, frequentarão a escola alunos de Accumoli – também muito devastada pelo sisma. O ano letivo começou na Itália nesta segunda-feira, 12, mas a estrutura foi inaugurada nesta terça-feira, 13.

A nova escola é segura, tendo seguido as normas anti-sísmicas da Itália, e muito colorida. A estrutura conta com 12 salas de 35 metros quadrados cada, além de outras áreas destinadas ao funcionamento da instituição numa área construída de 600 metros quadrados.

Quem foi visitar a nova instituição foi a ministra da Educação, Stefania Giannini, que se disse “emocionada e feliz” com a estrutura. “Agradeço a quem trabalhou muito para produzir em poucos dias um pequeno milagre. Foi realizado um trabalho extraordinário e o nosso empenho, a partir de hoje, é fazer com que essa escola seja a sua casa e o símbolo da esperança, da vontade de recomeçar e de vencer o medo”, ressaltou a ministra.

As cidades de Amatrice e Accumoli foram duas das que mais registraram mortes e danos pela tragédia do dia 24. A primeira registrou 234 dos 295 mortos e, segundo o prefeito Sergio Pirozzi, metade da cidade foi destruída. Já Accumoli contou 11 vítimas fatais e muitos danos estruturais. (ANSA)

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