SUPERAÇÃO

Acompanhe os desafios enfrentados pelos peregrinos em Aparecida

E quem vem ao Santuário Nacional não deixa de ser também um atleta, já que é uma jornada de superação, fé e muita disposição. Confira, agora, um pouco dos desafios que muitos devotos enfrentam para peregrinar.

Reportagem de Alan Toledo e Rivelino Corrêa

Em terras onde Ronaldo Nazário brilhou, pés menos famosos superam também seus limites. Viram fenômenos na arte de perseverar. “Mas eu também sou atleta, cara. Eu fiz de Pinda a Aparecida correndo, correndo. Eu cheguei aqui era 9 horas, saí 6 horas, cheguei aqui às 9 horas da manhã correndo”, contou o peregrino, Élvio Barbosa.

As mãos guiadas pelo cajado compõe a história, correr contra o tempo, maestria de um tal, Airton Sena da Silva. Na curva mais longa do percurso, o coração dispara. Se faltava algo, já não é mais tão importante assim.

Caminhante, caminheiro e agora bicigrinos. Liberdade e velocidade que dão ritmo, encontram um destino, o abraço carinhoso da Mãe.

“É uma emoção grande e aí a gente sempre está fazendo, todo ano a gente repete isso”, comentou o peregrino, Marcelo Ferri. “É muito emocionante e como ele mesmo disse, todo ano a gente vem e não é só chegar, amanhã a gente retorna também pedalando”, completou a peregrina. 

Prece de quem agradece, choro de quem ama, sorriso de quem conquistou a vitória, acolhimento que traz esperança. Nós estamos há 21 anos na estrada. Esse ano, por exemplo, nós temos seis que estão vindo pela primeira vez. Eu tô com 71, nós estamos com 77, 70, 65, 68”, apontou o peregrino, Carlos Gardel. 

“Dia 11 de outubro, amanhã vai fazer um ano. Ele teve uma TCE, traumatismo craniano cerebral e foi desenganado pelos médicos. Nossa Senhora  Aparecida foi muito importante para nós, deu muita força pra gente, e graças a Deus o José Miguel tá aqui hoje, é um milagre na minha vida”, testemunhou o peregrino, Francisco de Oliveira.

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