Dos 157 mortos em acidente aéreo na Etiópia, vários eram voluntários de missões que atuavam no país
Da redação com Agência Brasil e ANSA
O acidente aéreo com o Boeing 737, da Ethiopian Airlines, matou os 149 passageiros e oito tripulantes. Das 157 pessoas a bordo, a maioria era de estrangeiros e alguns voluntários de missões que atuavam no país. Pelo menos 10 das vítimas eram funcionários das Nações Unidas.
O Ministério dos Transportes do Quênia confirmou que o acidente matou pessoas de 35 nacionalidades, incluindo 32 quenianos e nove etíopes. Além disso, entre as vítimas também há 18 canadenses, oito chineses, oito americanos, oito italianos, sete franceses, sete britânicos, seis egípcios, cinco holandeses, quatro indianos e quatro eslovacos
A aeronave caiu na manhã do último domingo, 10, minutos depois de decolar de Addis Abeba, capital da Etiópia. O voo ET 302 caiu perto da cidade de Bishoftu, ou Debre Zeit, cerca de 50 quilômetros ao sul da capital.
Em 2010 ocorreu o último grande acidente envolvendo um avião da Ethiopian Airlines — foi o Boeing 737-800, que explodiu depois de decolar do Líbano, matando 83 passageiros e sete tripulantes.
Caixas-pretas
As caixas-pretas do avião que caiu na capital da Etiópia, Adis Abeba, foram encontradas nesta segunda-feira, 11, informou a companhia Ethiopian Airlines. Foram localizados os gravadores de dados de voo digital e de voz da cabine, que poderão ajudar a esclarecer as causas da tragédia.
*Com informações da RTP, emissora pública de televisão de Portugal
*Matéria atualizada às 11h05