Líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, disse que tinha esperança de que seu país se tornasse ‘um farol de esperança e democracia’
Da redação, com Reuters
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, disse nesta quinta-feira, 11, que esperava que seu país se tornasse “um farol de esperança e democracia”, em seu primeiro discurso público desde que recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
Machado não conseguiu chegar a tempo à capital norueguesa para receber o prêmio em uma cerimônia realizada horas antes.
A engenheira de 58 anos havia deixado secretamente a Venezuela rumo a Oslo, desafiando uma proibição de viagem imposta pelas autoridades de seu país natal, que já durava uma década, e após passar mais de um ano escondida.
Na quinta-feira, Machado cumprimentou dezenas de pessoas da sacada do Grand Hotel de Oslo, onde os laureados com o Prêmio Nobel tradicionalmente se hospedam, acenando e cantando o hino nacional junto com a multidão, que agitava bandeiras venezuelanas e a filmava com seus celulares.