Há um importante fio condutor que liga a viagem do Papa a Cuba e EUA, a realização do que São João Paulo II disse: “o mundo deve-se abrir a Cuba e Cuba, ao mundo”
Da redação, com Rádio Vaticano
De 19 a 27 de setembro o Papa Francisco visitará novamente à América. Dessa vez ele irá para Cuba e EUA. Há um importante fio condutor que liga sua Viagem Apostólica: “Está-se realizando, de modo surpreendente, o que São João Paulo II disse: o mundo deve-se abrir a Cuba e Cuba, ao mundo”.
Foi o que destacou o Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), Gusman Carriquiry, em um entrevista. Ele acrescenta: “Hoje, somos muito agradecidos pelas palavras proféticas do Papa Wojtyła, que oferece boas perspectivas para a próxima Viagem Apostólica de Francisco, que percorrerá o mesmo trajeto dos seus Predecessores, em uma situação histórica, favorável e interpeladora”.
Ele acrescenta dizendo que todos aguardam esta viagem com a particular intenção, “porque o restabelecimento das relações bilaterais entre Cuba e EUA implica a possibilidade de relançar, em novas condições, ações de solidariedade respeitosa e positiva entre os EUA e o conjunto dos países latino-americanos”.
No entanto, antes de toda e qualquer relação política e diplomática, observa Gusmán Carriquiry, o Papa Francisco realizará sua viagem em uma ótica pastoral, sob o signo da solidariedade com o povo cubano, valorizando tudo o que aquela Igreja fez e viveu durante decênios de dificuldades, confirmando-a e encorajando-a na fé em sua missão evangelizadora.