Exploração

23 milhões de pessoas em trabalhos forçados no mundo

Mais de 12,3 milhões de pessoas no mundo são obrigadas ao “trabalho forçado”, do qual 20% da parte do estado ou das forças armadas ( 2,5 milhões) e 2,4 milhões são vítimas do tráfico de seres humanos. E entre todas as vítimas da exploração com fins sexuais pensa-se que 40-50% são crianças.

Estes dados, da organização internacional do trabalho, foram referidos pelo Arcebispo Agostinho Marchetto, secretário do conselho pontifício para a pastoral dos migrantes e itinerantes. Trabalho forçado que inclui a exploração sexual, o trabalho doméstico, na agricultura, sobretudo na Ásia, América Latina e Caraíbas e África subsahariana.

Práticas ligadas á escravidão encontram difusão nas plantações agrícolas da Africa Ocidental, no Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali e Togo – sublinhou D. Agostinho Marchetto- bem como nas plantações de cana de açúcar da República Dominicana e Haiti.

Também a Índia, Nepal e Paquistão são famosas pela sus historia e exploração. Mas o trabalho forçado está presente também nos países industrializados, com 360.000 pessoas envolvidas, mais de 260.000 trabalhadores no Médio Oriente e no Norte de África, e 210.000 nos países de transito. As vítimas da exploração econômica, numa percentagem de 56%, são mulheres.

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