Santa Missa

Monsenhor Jonas marcou a história da Igreja no Brasil, afirma Dom Orani

Cardeal celebrou a primeira missa de corpo presente deste segundo dia do velório do Monsenhor Jonas Abib

Julia Beck
Da redação

Foto: Larissa Levitar

Nesta quarta-feira, 14, segundo dia do velório do fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas. A santa missa foi presidida pelo arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta. A celebração aconteceu às 7h, no Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes, localizado na sede da Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP).

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“Estamos aqui, pela certeza da vida que não termina com a morte”, disse o purpurado no início de sua homilia. Dom Orani reforçou que ali só estavam os restos mortais de Monsenhor Jonas, mas que sua vida continua na eternidade. “Cremos na vida que dura pra sempre (…). Fomos feitos para a eternidade”, complementou.

O cardeal prosseguiu destacando que uma vez que a caminhada terrena termina e os olhos se fecham para o mundo, eles se abrem para a eternidade, para encontrar com Deus.

No Evangelho de hoje, Jesus faz Lázaro voltar à vida. De acordo com o purpurado, este é um sinal daquilo que deve acontecer na vida de cada um. “A certeza da vida que é transformada”, disse.

“Nós também cremos no Cristo Ressuscitado, no Cristo que reserva e prepara para nós uma casa, uma morada no céu, nessa morada não haverá dor, sofrimento e dificuldades, mas a bem aventurança eterna”.

Dom Orani afirmou ter certeza de que o Monsenhor Jonas goza da bem aventurança eterna.

Legado

“Suas palavras estão gravadas. (…) Hoje, com os meios que nós temos, aquilo que Monsenhor pregou sobre a vida eterna estará gravado para sempre”, frisou o cardeal.

Segundo o purpurado, os ensinamentos do fundador da Canção Nova estão gravados não apenas nos livros e vídeos, mas também nos corações de muitas pessoas.

“Ele marcou um tempo da história da Igreja no Brasil. Ele fez parte de um movimento que não foi planejado por ninguém, mas que mostra a ação do Espírito Santo que trouxe nessa região sudeste vários momentos de evangelização que depois se espalharam Brasil a fora

Dom Orani reforçou que a história da igreja no Brasil não pode ser escrita sem a história do carisma fundado pelo Monsenhor Jonas.

Amor por Jesus

Além dos fatos e feitos do fundador da Canção Nova, o que marca a sua história, de acordo com o cardeal, é o seu amor por Jesus.

Dom Orani frisou que nas pregações de Monsenhor Jonas é visível o amor dele por Jesus e o desejo de que as pessoas se salvem, que ninguém se perca. “Pra isso ele doou a sua vida”, completou.

Nascimento para a eternidade

Ao celebrar retorno do Monsenhor Jonas ao Pai, o cardeal lembrou que o fundador da Canção Nova nasceu para a eternidade.

“Quando nascemos não sabemos o que vamos ser, mas quando nascemos para a eternidade sabemos o que somos e o que fomos, por isso é o verdadeiro dia do nascimento”, comentou.

Ao fim de sua homilia, Dom Orani recordou que Monsenhor Jonas foi alguém que deixou-se permear pela vontade de Deus. “Peçamos a Deus a graça de irmos até o final da nossa vida fiéis ao Senhor e ao Evangelho”.

Esses dias são de reflexão, e a fé enche a humanidade de certeza e confiança, pontuou o purpurado.

“Deus proporciona para nós dons para que, neste tempo presente, não nos esqueçamos de andar na sua vontade. (…) O mundo de hoje necessita de homens e mulheres generosos e caridosos, por isso é preciso contagiar o mundo com o bem e com a paz”, finalizou.

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