Sete Assembleias Continentais produziram os documentos finais da segunda etapa do Sínodo para a Sinodalide; grupo de especialistas agora produzirá um Instrumentum Laboris.
Da Redação, com Vatican News
Coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 20, marcou o encerramento da Etapa Continental do Sínodo da Sinodalidade / Foto: Reprodução Vatican Media
Na manhã desta quinta-feira, 20, foi realizada uma coletiva de imprensa por ocasião do encerramento da Etapa Continental do Sínodo da Sinodalidade em 31 de março. A reunião se deu na Sala de Imprensa da Santa Sé.
A Etapa Continental, iniciada no último 28 de outubro, se deu após a Secretaria Geral do Sínodo publicar um Documento que foi escrito após cuidadosa reflexão sobre os frutos da primeira etapa, a Diocesana. Nela, todo o Povo de Deus pôde ser consultado e ouvido ao longo de aproximadamente dois anos.
Ainda na Etapa Diocesana, foram produzidas sínteses de todas as Conferências Episcopais da Igreja Universal, assim como das Igrejas Orientais, e grupos como Institutos Religiosos, Movimentos de Leigos, entre outros. Na Etapa Continental, esses documentos foram refletidos, com o objetivo de incentivar a criação ou o fortalecimento dos vínculos das Igrejas vizinhas e, ao mesmo tempo, fomentar as relações entre a Igreja Universal e as Igrejas Particulares.
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Agora, na última fase da Etapa Continental, as sete Assembleias Continentais produziram documentos que foram entregues para ser o ponto de partida a um discernimento. Agora, entre 12 de 19 de abril, um grupo de estudiosos oriundos dos cinco continentes chegaram ao Vaticano para iniciar a reflexão para a elaboração do Instrumentum Laboris, documento que guiará a última etapa do Sínodo: a Etapa Universal.
Considerações sobre a Etapa Continental
Segundo o Arcebispo de Perth e Presidente da Conferência Episcopal Australiana, Dom Timothy John Costelloe, S.D.B., a diversidade acentuada nos documentos produzidos pelas diversas realidades eclesiais “aponta para um aspecto muito importante da sinodalidade, especialmente porque pensamos nela no contexto de uma Igreja global, universal: há mais de uma forma de ser a Igreja”.
Durante essa Etapa, foi escutado ainda um “sexto continente”: o digital. O Secretário Geral do Dicastério da Comunicação, Pe. Lucio Adrián Ruiz, afirmou que “foram os missionários e evangelizadores digitais que, atendendo ao chamado do Papa Francisco para realizar o Sínodo da Sinodalidade, com o objetivo de escutar o povo de Deus, discernindo no Espírito, quiseram realizá-lo para alcançar todas aquelas pessoas que não participam das instituições da Igreja, mas que estão nas redes e que querem seguir este caminho”.
Por fim, o Oficial do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Pe. Hyacinthe Destivelle, O.P., falou sobre a relevância do Sínodo sobre a sinodalidade para o ecumenismo quando ressaltou que “o processo sinodal da Igreja Católica é uma contribuição para o movimento ecumênico.
O grupo responsável pela avaliação da Etapa Continental e pela leitura dos documentos finais das sete Assembleias Continentais confiou suas reflexões e discernimento ao grupo responsável pela redação do Instrumentum laboris. Este novo documento está com sua entrega prevista para o final do mês de maio.
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