Diante da questão sobre a possibilidade de abertura das Portas Santas nas Igrejas particulares, Vaticano publica comunicado recordando decisões do Papa Francisco a este respeito
Da redação, com Boletim da Santa Sé
Nesta quinta-feira, 1º, o Dicastério para a Evangelização, departamento do Vaticano para as questões fundamentais de evangelização no mundo, divulgou um comunicado referente à abertura das Portas Santas durante o Jubileu de 2025.
A nota destaca que, recentemente, levantou-se a questão da possível abertura da Porta Santa nas Igrejas Catedrais, Santuários Internacionais e Nacionais e outros locais de culto particularmente significativos, como ocorreu no Jubileu Extraordinário da Misericórdia em 2015.
Diante disso, o dicastério destaca que, apesar das motivações pastorais e devocionais que podem ter sugerido “esta louvável aspiração”, é necessário recordar as precisas indicações estabelecidas pelo Papa Francisco na Bula Spes non confundit – bula de proclamação do Jubileu Ordinário do Ano 2025.
A bula indica como Porta Santa a da Basílica de São Pedro e as outras três Basílicas Papais: São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros. A exceção é a Porta Santa que será aberta em uma prisão, atendendo o desejo expresso do Papa Francisco, com o intuito de “oferecer aos presos um sinal concreto de proximidade”.
“É também sabido que um sinal peculiar e identificador do Ano Jubilar, tal como foi transmitido desde o primeiro Jubileu do ano de 1300, é a indulgência que ‘pretende exprimir a plenitude do perdão de Deus, que não conhece limites’ (cf. n. 23), através do Sacramento da Penitência e dos sinais de caridade e de esperança (cf. nn. 7-15)”, explica o comunicado do dicastério.
A nota finaliza lembrando que, para viver plenamente este momento de graça, é necessário consultar os lugares particulares e as diferentes modalidades indicadas pelo Decreto da Penitenciária Apostólica de 13 de maio de 2024.