As religiosas assumirão, nos próximos dias, pautas como fragilidade humana e religiosa, tendo como foco o caminho de sinodalidade proposto pelo Papa
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Apresentação da XXII Assembleia Internacional das Superioras Gerais (UISG) – Foto: Reprodução Vatican News
A apresentação da XXII Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras Gerais (UISG) ocorreu nesta sexta-feira, 29, na Sala de Imprensa da Santa Sé. O encontro será de forma híbrida – presencial e on-line – de 2 a 6 de maio de 2022 com o tema “Abraçar a Vulnerabilidade no Caminho Sinodal”.
Ir. Jolanta Kafka afirmou estar muito agradecida pela possibilidade de oferecerem a Sala de Imprensa para acolher a UISG, assim como para a realização da apresentação. Explica que a cada três anos o Plenário da UISG reúne as superioras gerais de todo o mundo. “É uma questão de direito, de encontro para compartilhar as vivências que a última assembleia gerou. Algo como um caminho de inspiração, de aprofundamento e projeção. É o nosso ponto de partida para novas buscas com criatividade.”, diz a religiosa.
Ela explicou ainda que houve a assembleia conjunta. no formato on-line, em 2021, tendo em seguida a assembleia das delegadas de congregações de todo o mundo. “Naqueles diálogos foram compartilhados e aprofundados nas vivências dos últimos anos que foram marcados pela COVID-19 e suas consequências. “Esses intercâmbios de Deus foram um marco de esperança e eminente preparação a um verdadeiro caminho Sinodal”.
O tema
A religiosa comentou ainda a temática do encontro dos próximos dias. “Este ano, os temas serão essencialmente dois: A Vulnerabilidade e a Sinodalidade. Queremos abraçar a vulnerabilidade e unir o caminho sinodal com a Igreja. Partiremos da fragilidade humana que a pandemia pôs em evidência, como também nossas próprias vulnerabilidades da vida religiosa. Não tenho dúvidas de que estamos passando por um momento frágil, de dificuldades e crises”.
O encontro deve reunir mais de 100 irmãs para a discussão global dos institutos frente à realidade da sociedade e seus constantes desafios. “Como atuar de maneira evangélica, sendo sinal para os temas de hoje. Queremos encontrar essa resposta juntas”, concluiu a irmã.
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