Participantes do Sínodo, que acontece desde o dia 2 no Vaticano, refletem sobre fundamentos de uma Igreja sinodal e missionária
Pe. Adelson Araújo dos Santos SJ
Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma
Na manhã deste sábado, 5, em um clima de muita fraternidade e abertura ao Espírito Santo, os membros da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, reunidos no Vaticano, encerraram a primeira semana de trabalho. Foi enviado para a secretária-geral do sínodo, o fruto do discernimento em comum feito nesses primeiros dias da assembleia, que tinha como objetivo aprofundar os fundamentos espirituais e teológicos que nos levam a ser cada vez mais uma Igreja sinodal em missão.
Cada grupo, chamado de “Círculo Menor” era formado por 11 ou 12 membros do Sínodo, acompanhados por um perito facilitador. Uma característica de cada grupo era a variedade de vocações e ministérios na composição dos participantes.
No grupo onde estive como “facilitador”, por exemplo, havia uma religiosa consagrada, um leigo, sete bispos e dois cardeais. Além disso, a riqueza da partilha se dava também pela diversidade de proveniências de cada um e pela atividade e responsabilidade exercida.
Todos no grupo ficaram de modo especial tocados pela presença de dois bispos vindos de países que estão neste momento sendo alvo de ataques e guerras, com tantas mortes e sofrimento de seus povos: Líbano e Ucrânia. Além desses dois países no grupo havia também participantes da Itália, Brasil, Peru, Índia e República Tcheca.
Neste domingo, os padres e madres sinodais fazem uma pausa para rezar junto com o Papa Francisco pela paz no mundo, retomando os trabalhos na segunda-feira, 7. A segunda sessão da Assembleia do Sínodo sobre a Sinodalidade prossegue até o dia 27 deste mês.