Comemoração

Santuário do Pai das Misericórdias celebra 5 anos de dedicação

Monsenhor Jonas Abib presidiu a Missa das 7h; benção da Sala das Graças Alcançadas marca esses cinco anos da dedicação do Santuário

Jéssica Marçal
Da Redação, com colaboração de Júlia Beck

Santuário do Pai das Misericórdias completa cinco anos de sua dedicação / Foto: Bruno Marques – Canção Nova

O Santuário do Pai das Misericórdias está em festa nesta quinta-feira, 5, celebrando os cinco anos de sua dedicação. O templo está localizado na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), e é o único no Brasil com essa devoção.

Nesta manhã, a Missa das 7h foi presidida pelo fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib. “Estou vendo muitos peregrinos e estou muito contente, vocês vieram no dia certo que é o dia da dedicação desse santuário. Que toda benção desse Santuário esteja sobre vocês e sobre aqueles para quem vocês pedem”.

Monsenhor Jonas destacou que esse é um dia de festa consagrado a Deus; disse que o Pai das Misericórdias não quer aflição e lágrimas, e se isso acontecer, é preciso aguentar firme, porque é apenas por um tempo. “Quantos já viveram isso. Rogue mesmo ao Pai de Misericórdia, que ele mude a situação, e tenha certeza disso. São tantas as graças que têm surgido por escrito para nós”, disse.

Confira, a seguir, a homilia completa do padre Jonas:

Atenção também à segunda leitura do dia, retirada da Primeira Carta aos Coríntios, em que São Paulo reitera “vós sois o templo do Deus vivo, vós sois o edifício de Deus”. Uma leitura preciosa, disse Monsenhor Jonas, convidando os fiéis a repetirem essas palavras: “Eu sou o templo de Deus, eu sou o edifício de Deus, Deus habita em mim, porque eu sou o templo de Deus”.

Monsenhor Jonas concentrou-se ainda no Evangelho, que relatou o momento em que Jesus foi a Jerusalém e encontrou uma desordem no templo de Deus, com negociantes de bois e mesas dos trocadores de moedas. Padre Jonas falou sobre a necessidade de zelo com a Casa de Deus.

O fundador da Canção Nova recordou ainda quando foi feita a dedicação do Santuário, há cinco anos. Destacou a consagração do altar,  com  uso do óleo sagrado e do incenso. “Tudo para indicar que o altar foi consagrado, ele é sagrado”.

“Usufrua desse santuário, aproveite desse santuário, goze das graças desse santuário, porque ele existe para consolar você e fazer de você uma consolação”

“Todas as vezes que você vem a esse santuário, você, primeiro, entra num lugar sagrado. Segundo, você está diante de um altar consagrado. Claro que o mais importante é que se celebra ali a Eucaristia, mas o próprio altar é consagrado. Glória a Deus porque esse nosso Santuário é consagrado”, disse, destacando ainda o santuário como um lugar de oração.

“Agradeço muito ao Senhor pela beleza que é esse santuário, esse templo que foi consagrado ao Senhor e que nós estamos celebrando no dia de hoje (…) Usufrua desse santuário, aproveite desse santuário, goze das graças desse santuário, porque ele existe para consolar você e fazer de você uma consolação”, concluiu.

Sala das Graças Alcançadas

Monsenhor Jonas Abib durante o rito de benção da Sala das Graças Alcançadas / Foto: Bruno Marques – Canção Nova

Após a Santa Missa, outro momento marcou a comemoração dos cinco anos de dedicação do Santuário: a benção da Sala das Graças Alcançadas. O rito foi conduzido por Monsenhor Jonas, pelo vice-reitor do Santuário, padre Márcio Prado, e pelo padre Bruno Costa, missionário da Canção Nova.

“O código de direito canônico, 1234, diz para nós enquanto Santuário, ter o cuidado com os objetos que chegam e que representam as graças alcançadas, por isso este ambiente, este local, esta sala. Nós queremos acolher os testemunhos, as graças de Deus. As palavras convencem, mas os testemunhos arrastam. Que através destes testemunhos, os peregrinos que passarem aqui também façam esta experiência de confiança no Pai das Misericórdias”, afirmou padre Márcio.

O espaço acolhe peças, fotos e outros sinais dos milagres e graças que os fiéis foram apresentando ao Santuário ao longo desses cinco anos. A equipe do Santuário entrou em contato com esses peregrinos para acolher mais detalhes, testemunhos e laudos.

Além disso, o espaço também conta com elementos que são significativos para a história do Santuário, como a primeira capelinha do Pai das Misericórdias; a maquete do Santuário e a cadeira usada pelo Papa Emérito Bento XVI na ocasião da canonização do primeiro santo brasileiro, Frei Galvão.

“Nós tínhamos que celebrar bem este quinto aniversário. São cinco anos que este local foi consagrado. Quando as pessoas veem até ele, são consagradas também”, disse Monsenhor Jonas. Ele agradeceu todos que fizeram suas doações para a construção do santuário. “Muita gente tem parte nisso”.

“Recebi mais que a cura física, mas a cura da providência divina e espiritual. Deus me sustentou no tempo de doença”

Seminarista Rafael Vitto

O diretor executivo da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, também estava presente na benção do espaço. “Muita gente nos ajudou e graças a Deus, hoje, vemos cinco anos de vida do santuário, mas primeiramente quero agradecer ao Monsenhor Jonas que completa nesta semana, 55 anos de sacerdócio (…) Essa sala é para mim, acima de tudo, a sala da fé”, afirmou.

“O Santuário do Pai das Misericórdias tem um significado muito grande para a Canção Nova e para o povo. O Monsenhor Jonas Abib sonhou, esse é o ápice do que é a nossa missão: levar a misericórdia do Pai”, afirmou a arquiteta Maria Eduarda Cunha, missionária na Comunidade Canção Nova.

O seminarista Rafael mostra ao padre Jonas máscara usada em suas sessões de radioterapia / Foto: Bruno Marques – Canção Nova

Seminarista da Canção Nova, o jovem Rafael Vitto passou por um câncer e viveu um ano de tratamento. Ele esteve presente hoje na benção da Sala das Graças Alcançadas e deu seu testemunho. “Recebi mais que a cura física, mas a cura da providência divina e espiritual. Deus me sustentou no tempo de doença, no tempo que enfrentei o câncer e, por isso, trouxe a máscara que usei durante as sessões de radioterapia, pois representa esse tempo de tratamento que vivi. Deixando essa máscara, quero encorajar outras pessoas que também enfrentam esta doença a rezarem pedindo a cura através do Pai das Misericórdias”.

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