Nascido em Volta Redonda, Sul Fluminense, Guido Vidal França Schäffer frequentou a Canção Nova; seu processo de beatificação teve início em 2017
Da redação, com Dicastero delle Cause dei Santi
Guido Vidal França Schäffer frequentou a Canção Nova / Foto: Arquivo
O Papa Francisco reconheceu as virtudes heróicas de Guido Vidal França Schäffer. O jovem médico, que também era surfista e seminarista, morreu em 2009 com apenas 34 anos. A arquidiocese do Rio de Janeiro abriu o processo de beatificação em 17 de janeiro de 2015, mas a fase arquidiocesana só foi concluída em outubro de 2017.
Quem foi Guido Vidal?
Guido Vidal França Schäffer, Venerável Servo de Deus, nasceu em 22 de maio de 1974, em Volta Redonda (RJ), em uma família de origem alemã. De 1979 a 1991, o Servo de Deus frequentou o Colégio do Sagrado Coração de Maria. Após concluir o Ensino Médio, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, formando-se em 1998.
Dedicou-se, em especial, ao atendimento de doentes de AIDS e, paralelamente, frequentou o carismático grupo de oração Canção Nova , fundada em 1972 pelo padre Jonas Abib. Em 1998, junto com a noiva e um padre, iniciou na paróquia o grupo de oração Fogo do Espírito Santo. No ano seguinte, com as Missionárias da Caridade, começou a ajudar os pobres do Rio de Janeiro, visitando-os nas favelas e prestando serviços médicos. Ele ajudou todos os marginalizados e conseguiu levá-los a receber os sacramentos.
Depois de ter participado, em 1997, da reunião de famílias por ocasião da visita de São João Paulo II ao Rio de Janeiro, e, em 2000, de uma visita à Europa, por ocasião da beatificação dos protomártires brasileiros, decidiu deixar a profissão de médico e a noiva, para entrar no Seminário. Estudou Filosofia no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro. Depois de participar da Jornada Mundial da Juventude, em Colônia em 2004, obteve seu bacharelado, realizando seu trabalho de evangelização no hospital Santa Casa, onde reativou a pastoral da saúde.
No dia 1º de maio de 2009, a convite do irmão Maurício e outros amigos, enquanto surfava na praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, foi atingido na cabeça por uma prancha e morreu afogado. A fama de santidade, já presente em vida, cresceu após sua morte.
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