NO INTERIOR DE SP

Pastoral é exemplo de solidariedade ao alimentar corpo e alma

Alimentar o corpo e a alma dos irmãos que mais precisam de nossa ajuda. Essa é a missão de um grupo pastoral que atua em uma paróquia do interior paulista e que é destaque na segunda reportagem dedicada às pastorais.

Reportagem de Emerson Tersigni e Genilson Pacetti.

A Pastoral do Povo da Rua ou a Pastoral dos Moradores de Rua tem como missão estar próxima das pessoas que se encontram nesta situação, promovendo o caminho do Evangelho e a dignidade.

Os primeiros a serem transformados são os que abrem o coração para a missão. Um deles é o George. “Levar ao irmão de rua a palavra, a palavra de Deus, não só o alimento. Tentar encaminhar o irmão para um tratamento para que ele deixe a rua e volte pro seio da sociedade. Esse é o principal objetivo nosso. E o sonho nosso é que um dia não precise mais da pastoral do morador de rua”, contou o coordenador da Pastoral do Povo da Rua, George Paixão.

Toda quarta-feira o grupo se reúne na cozinha da paróquia para preparar marmitas, refeições quentes, deliciosas e com o mais importante dos ingredientes, o amor. Arroz, feijão, polenta, carne com legumes e macarrão à bolonhesa. Cardápio de primeira, assim que a comida é finalizada e a equipe de distribuição chega, o momento de oração é conduzido na cozinha.

Faça chuva ou faça sol, 60 marmitas toda quarta-feira para justamente esses irmãos que estão na rua. Imagino que seja uma grande realização para você, não é? – ”Ah, com certeza. É sol, chuva, é feriado, a gente não para, graças a Deus, a gente tá tá firme aí na missão”, afirmou da Pastoral do Povo da Rua, Cláudio Andrade.

E logo na Avenida da Paróquia encontramos o seu Gilberto. Afeto, acolhida e caridade marcam a breve convivência com este irmão de rua, que também acompanhou a oração conduzida.

“Toda quarta você recebe?” -“Toda quarta”. – ”E o que tem de bom aí”. – ”Opa, macarrão. Eu adoro macarrão”, expressou o auxiliado pela pastoral. 

Alimento para o corpo, palavra divina, presença cristã. Todos são chamados e todos têm o direito a esta experiência. A cada semana, a renovação deste ato de amor. Amor que vem de Deus.

“Então, a nossa principal missão é essa, é não esquecer de ninguém. O IDE no final da missa é isso pra gente, é a gente ir em direção a essas pessoas que se sentem invisíveis durante o decorrer do dia”, finalizou Cláudio. 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo