No dia em que a Igreja celebra a Solenidade da Assunção da Virgem Maria, Francisco rezou a oração mariana do Angelus
Da redação, com Vatican News
“Hoje, celebramos a Solenidade da Assunção da Virgem Maria e contemplamos a jovem de Nazaré que, assim que recebeu o anúncio do Anjo, partiu em visita à sua prima Isabel”. Foi assim que o Papa Francisco iniciou sua reflexão que precedeu a oração mariana do Angelus nesta quinta-feira, 15, data em que a Igreja celebra o mistério da Assunção ao Céu da Mãe de Jesus. Essa é uma festa litúrgica que, no Brasil, será comemorada neste próximo domingo, 1.
Ao refletir sobre o Evangelho da liturgia proposto para esta Solenidade (Lc 1,39-56), o Pontífice destacou a expressão “partiu”. Segundo Francisco, isso significa que Maria não considerou um privilégio a notícia que recebeu do Anjo, mas, ao contrário, saiu de casa e se pôs a caminho com a pressa de quem deseja anunciar essa alegria aos outros e com a preocupação de se colocar ao serviço de sua prima.
“Essa primeira viagem, na realidade, é uma metáfora de toda a sua vida, pois, a partir desse momento, Maria estaria sempre em caminho, seguindo Jesus como discípula do Reino. E, ao final, sua peregrinação terrena se encerra com a Assunção ao Céu, onde, junto a seu Filho, goza para sempre da alegria da vida eterna.”
Aquela que precede a todos
Francisco exorta os fiéis a não imaginarem Maria como uma “estátua imóvel de cera”, mas uma “irmã… com as sandálias gastas… e com tanto cansaço nas veias”, pelo fato de ter caminhado seguindo o Senhor e ao encontro dos irmãos, concluindo então a sua viagem na glória do Céu. Assim, ele reforça que a Virgem Santa é aquela que precede a todos no caminho, lembrando que também a vida é uma viagem contínua rumo ao horizonte do encontro definitivo.
“Rezemos a Nossa Senhora para que nos ajude a seguir nesta jornada rumo ao encontro com o Senhor”, concluiu o Papa.