Francisco encontrou arcebispo polonês, que apresentou para serem abençoados também uma pintura dos novos beatos e um quadro do Sagrado Coração de Jesus
Da Redação, com Vatican News
Na Audiência Geral desta quarta-feira, 13, o Papa Francisco fez um apelo relacionado à família Ulma, cujos membros foram beatificados no domingo, 10, na Polônia. Józef e Wiktoria Ulma e seus sete filhos se tornaram a primeira família a ser beatificada de uma só vez, e foram recordados pelo Santo Padre.
A citação foi motivada pela presença do arcebispo metropolitano de Przemyśl, Dom Adam Szal, que levou relíquias da família, uma pintura os retratando e um quadro do Sagrado Coração de Jesus para serem abençoados.
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“Saúdo cordialmente os poloneses e, em particular, o arcebispo Adam Szal que, com uma delegação, trouxe a Roma as relíquias dos novos beatos mártires: Józef e Wiktoria Ulma e seus sete filhos. Que essa família de beatos possa ser para vocês e para as suas famílias polonesas um modelo de devoção ao Sagrado Coração de Jesus, cuja imagem, que hoje irei abençoar, vocês levarão em peregrinação à arquidiocese”, manifestou o Pontífice.
Peregrinações
O arcebispo indicou, em entrevista à mídia vaticana, que as relíquias e os quadros seguirão em peregrinação pelas dioceses do país, com início no dia 24 deste mês. Ele também comentou sobre a importância da beatificação da família, atraindo a atenção pastoral para esta instituição. “Por isso, a celebração litúrgica da família do novo Beato será no dia 7 de julho, aniversário de casamento dos Ulma”, explicou Dom Adam Szal.
O postulador da causa, padre Witold Burda, disse que a delegação veio da Polônia especialmente para agradecer ao Papa a decisão de beatificar a família Ulma. Diante da expectativa de que essa beatificação produza frutos duradouros e numerosos na vida da Igreja, ele também afirmou que acredita que “a peregrinação da imagem do Sagrado Coração de Jesus, que começa em 18 de setembro e também chegará à França, também será de grande ajuda para esse fim”.
Primeira família beatificada de uma vez
A família Ulma era muito ativa na comunidade paroquial da aldeia onde moravam, e seus membros eram conhecidos como “os samaritanos de Markowa”. São considerados mártires, pois foram massacrados na noite entre 23 e 24 de março de 1944 pelos soldados nazistas, por terem sido considerados culpados de esconder judeus em sua fazenda.