O povo de Deus é uma parte essencial na Liturgia, não detalhe, recorda primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Da redação, com CNBB
“É belo saber de presbíteros que souberam reaprender a rezar com o povo através das mídias sociais a liturgia das horas, o terço, a meditação da Palavra de Deus”, afirmou o arcebispo de Porto Alegre (RS) e primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler.
Em sua reflexão na série de vídeos “Olhar de fé”, dom Jaime falou sobre a liturgia da Igreja, o povo que se reúne na assembleia e o contexto de pandemia e distanciamento social, quando os fiéis não podem estar presentes fisicamente nas celebrações.
O povo de Deus é uma parte essencial na Liturgia, não detalhe, segundo dom Jaime. “Os fiéis reunidos para a celebração eucarística dão graças a Deus, não só pelas mãos do sacerdote, mas juntamente com ele, por Cristo mediador”.
E o sacerdote, continua dom Jaime, não pode exercer seu ofício sacerdotal sem o povo, “pois ele existe apenas dentro da comunidade sacerdotal”.
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“Na oferenda eucarística, a única mediação é a de Jesus Cristo, por isso, nesses tempos de pandemia e distanciamento social, somos recordados que as ações de graças são oferecidas por todo o corpo da Igreja, os ministros ordenados e leigos, juntos”, afirma dom Jaime.
É aí que ele fala da beleza de saber dos presbíteros que souberam reaprender a rezar com o povo através das mídias sociais. Segundo dom Jaime, eles imitam assim o que Santo Inácio de Antioquia dizia em semelhante situação: “Eu me refugio no Evangelho, como na carne de Cristo”.