Episcopado

Nomeados novos bispos para Novo Hamburgo e São José do Rio Preto

Dom João Francisco Salm é o novo bispo de Novo Hamburgo; em São José do Rio Preto, Dom Antônio Emídio Vilar assumirá governo pastoral

Da Redação, com CNBB

Dom João Francisco Salm (esq.) e Dom Antônio Emídio Vilar / Fotos: Diocese de Tubarão e Diocese de São João da Boa Vista

O Vaticano anunciou, nesta quarta-feira, 19, duas novas nomeações para o episcopado no Brasil. Para a diocese de Novo Hamburgo (RS), o Papa Francisco nomeou como bispo Dom João Francisco Salm. E para a diocese de São José do Rio Preto, o novo bispo é Dom Antônio Emídio Vilar.

Em Novo Hamburgo, o então bispo, Dom Zeno Hastenteufel, estava à frente da diocese desde 2007, quando foi nomeado pelo então Papa Bento XVI. O bispo renunciou ao governo pastoral por motivo de idade, conforme o cânon nº 401 do Código de Direito Canônico. Com a renúncia aceita pelo Santo Padre, ele se torna bispo emérito da diocese.

“Que este tempo de emeritude seja também sinal de alegria em seu ministério, na companhia de Maria e acolhido na Igreja que é nossa mãe como tem insistido o Santo Padre”, expressou a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em nota de agradecimento a Dom Zeno.

Em São José do Rio Preto, Dom Antônio Emídio assume a Igreja particular que tem sido pastoreada pelo administrador apostólico, Dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto. Até então, Dom Antônio era bispo de São João da Boa Vista, desde 2016.

A presidência da CNBB também emitiu nota aos dois novos bispos nomeados, saudando-os em suas novas missões.

Dom João Francisco Salm

Dom João Francisco Salm, 69 anos, é natural de São Pedro de Alcântara, então município de São José (SC). Sua ordenação sacerdotal foi em 30 de junho de 1979, no Santuário de Azambuja, Brusque (SC).

De janeiro de 1980 ao final de 1983, exerceu o ministério de professor e orientador dos alunos do seminário menor metropolitano de Azambuja. Em janeiro de 1984, foi nomeado reitor do Santuário Episcopal Nossa Senhora de Azambuja e reitor do seminário menor metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja, Brusque. Em março do mesmo ano foi nomeado administrador paroquial da paróquia de Santa Catarina, em Dom Joaquim, Brusque. Exerceu esses cargos em Azambuja e em Dom Joaquim até o final de 1991.

De janeiro de 1992 ao final de 2008, exerceu o ministério de reitor do Seminário de Teologia e coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional da arquidiocese de Florianópolis. De junho de 1992 até 1996, foi juiz do Tribunal Eclesiástico Regional de Florianópolis. Durante o ano de 2006 e no segundo semestre de 2008, foi coordenador arquidiocesano de pastoral da arquidiocese de Florianópolis. De janeiro de 2009 ao final de 2011, foi pároco da paróquia de Santa Teresinha, em Brusque.

De março a novembro de 2011, foi administrador arquidiocesano da arquidiocese de Florianópolis. De novembro de 2011 até sua nomeação como bispo titular da diocese de Tubarão, foi ecônomo arquidiocesano e coordenador da Cúria Metropolitana da arquidiocese de Florianópolis. Foi membro, por diversos períodos, do Conselho Presbiteral da arquidiocese de Florianópolis, como representante dos seminários da mesma arquidiocese.

Foi nomeado, pelo Papa Bento XVI, bispo titular da diocese de Tubarão (SC), no dia 26 de setembro de 2012. Ele recebeu a ordenação episcopal em 24 de novembro do mesmo ano, na catedral diocesana Nossa Senhora da Piedade, em Tubarão.

Dom Salm preside a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Dom Antônio Emídio Vilar

Dom Antônio Emídio Vilar, 64 anos, é natural de Guardinha, distrito do município de São Sebastião do Paraíso (MG), mas a família se firmou em Batatais (SP) semanas depois do seu nascimento. É religioso salesiano desde 1976, foi ordenado presbítero em 1986 e é bispo desde 2008. Seu lema é “Animan pro Ovibus” (A vida pelas ovelhas (Jo 10,11))

Aos 11 anos, foi para o seminário salesiano em Pindamonhangaba (1969). Nos anos seguintes, continuou a formação religiosa em Lavrinhas. Professou os votos ao fim do noviciado no dia 31 de janeiro de 1976, em Pindamonhangaba.

Mais tarde, em Lorena, cursou Filosofia e Pedagogia (1976-1978). Fez tirocínio pastoral em Lavrinhas (1979-1980) e São Paulo (Instituto Dom Bosco, Bom Retiro) até agosto de 1981.

De 1981 a 1986 cursou bacharelado e mestrado em teologia na Universidade Pontifícia Salesiana (UPS), em Roma. Foi ordenado presbítero em 9 de agosto de 1986, na cidade de Batatais, na Paróquia Senhor Bom Jesus da Cana Verde.

Na Congregação Salesiana de Dom Bosco, atuou em diversas funções como na coordenação de estudos e professor em Pindamonhangaba (1986) e em Lorena, onde atuou na área da Filosofia (1987 a 1989). Também foi diretor do aspirantado, em Pindamonhangaba (1990). De 1991 a 1993, coordenou os estudos e lecionou no Centro Universitário Salesiano (Unisal Pio XI), em São Paulo (SP), onde, de 1994 a 1998, foi também diretor.

De 1999 a 2007 foi mestre de noviços em São Carlos. E, de 2002 a 2007, concomitantemente foi também diretor da obra ‘Salesianos São Carlos’. Em 2008 foi pároco da Paróquia N. S. Auxiliadora e diretor do Instituto Dom Bosco, em São Paulo.

Dom Vilar também atuou como juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida (1987 – 2008); foi membro da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), de 1991 a 1998; e membro do Conselho de presbíteros na diocese de São Carlos (2006-2007).

Em 23 de julho de 2008, foi nomeado bispo da diocese de São Luiz de Cáceres (MT). A ordenação foi no dia 27 de setembro daquele ano, no Santuário Nossa Senhora Auxiliadora, no Bom Retiro, em São Paulo.

Em 28 de setembro de 2016, uma nova missão confiada pela Igreja. Foi nomeado bispo da diocese de São João da Boa Vista, da qual está à frente até o momento. A posse como o quinto bispo da Igreja Particular foi no dia 20 de novembro do mesmo ano.

Dom Vilar atuou no Regional Oeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como referencial da Juventude, da Liturgia, do Centro de estudos de filosofia e de teologia (Sedac) e do Tribunal Eclesiástico.
De 2011 a 2019, foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB.

Atualmente, no Regional Sul 1 da Conferência, é bispo referencial da Juventude do Regional Sul 1 da CNBB até 2022.

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