Iniciativa da Pastoral da Aids da CNBB tem como tema: “Tantas vidas não podem se perder”
Da Redação, com CNBB
A Pastoral da Aids da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza neste fim de semana, 14 e 15 de maio, a 39ª Vigília Pelos Mortos de Aids. Este ano a vigília retoma o tema: “Tantas vidas não podem se perder”. A expressão visa a comunhão com as pessoas que faleceram e estão na presença de Deus, e alerta para o cuidado com a vida.
No sábado, 14, das 17h30 às 19h, será celebrada a Missa nacional da vigília diretamente do Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Pastoral da Aids. Já no domingo, 15, a celebração será realizada nas comunidades locais.
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De acordo com a pastoral, a proposta da vigília é promover a vida através da co-responsabilidade humana para diminuir as fragilidades e vulnerabilidades, visando um espírito fraterno e solidário no cuidado com o próximo.
Movimento internacional
A vigília é um movimento internacional que foi iniciado em maio 1983. Ela recorda aqueles que perderam a vida por causa desta doença, além de ser um momento para sensibilizar as comunidades para a realidade da Aids, que ainda continua a provocar novas mortes.
O movimento surgiu a partir de um grupo de mães, parentes e amigos de pessoas que faleceram por conta do vírus HIV. Ele organizou em Nova Iorque, a Primeira Vigília Pelos Mortos da Aids.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que desde o início da epidemia, em 1980, até os dias atuais, mais de 38 milhões de pessoas morreram de AIDS em todo o mundo. Dessas, mais de 680 mil somente no ano de 2020.