Igreja no Brasil se prepara para iniciar o Mês da Bíblia 2025, que traz como destaque a Carta de São Paulo aos Romanos
Da Redação, com CNBB

Foto: Arquivo Canção Nova
A abertura oficial do Mês da Bíblia será neste domingo, 31, com missa no Santuário Nacional de Aparecida (SP). Tradicionalmente, a Igreja no Brasil dedica o mês de setembro às Sagradas Escrituras.
A Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também organiza o Seminário Bíblico do Mês da Bíblia 2025, em formato de live, de 2 a 4 de setembro.
Ao longo de todo o mês, a Igreja convida as comunidades a colocarem a Palavra de Deus no centro da vida, por meio da escuta, do estudo e da oração. Em 2025, o destaque será a Carta de São Paulo aos Romanos, tendo como lema: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5).
O presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, Dom Leomar Brustolin, ressaltou que o Papa Francisco escolheu o mesmo versículo para inspirar o Jubileu de 2025. “Mais do que coincidência, é consonância eclesial: um convite do Espírito Santo para que toda a Igreja reflita, reze e viva a força da esperança cristã”, afirmou dom Leomar.
A Carta aos Romanos
A assessora da Comissão, Mariana Venâncio, explicou que a Carta aos Romanos foi escolhida em 2021, dentro da alternância entre Antigo e Novo Testamento. Na ocasião, o tema da esperança foi considerado essencial, pois as comunidades viviam o período pós-pandemia e buscavam renovação à luz da Palavra.
Em 2025, a reflexão ganha ainda mais força por estar em sintonia com o Jubileu, cujo tema é “Peregrinos de Esperança”. Mariana destacou que o lema sempre propõe um recorte específico para a leitura do texto bíblico. “Este ano, o horizonte é o da esperança”, explicou.
Para Dom Leomar, a Carta aos Romanos é um dos escritos mais profundos de Paulo. “Nela, a palavra esperança aparece sempre ligada à fé e ao amor. Não é simples otimismo, mas a certeza de que Deus cumpre o que promete”, disse. Ele recordou a história de Abraão e Sara, que acreditaram contra toda esperança humana e confiaram nas promessas de Deus.