NIGÉRIA

“Nada pode justificar o crime de sequestro”, afirma arcebispo nigeriano

Secretário de seção do Dicastério para a Evangelização, Dom Fortunatus Nwachukwu, enviou mensagem para presidente da conferência episcopal do país africano

Da Redação, com Vatican News

Foto: Emmanuel Ikwuegbu via Unsplash

O secretário da seção para a primeira evangelização do Dicastério para a Evangelização, o arcebispo nigeriano Dom Fortunatus Nwachukwu, expressou sua solidariedade para com a Igreja e o povo da Nigéria ao tomar conhecimento “com pesar de várias fontes de informação sobre a frequência dos sequestros no país, uma situação que se agravou consideravelmente nos últimos tempos”.

Ele enviou uma mensagem ao arcebispo de Owerri e presidente da Conferência Episcopal da Nigéria, Dom Lucius Iwejuru Ugorji. “Nestes tempos difíceis, este Dicastério oferece sua mais profunda e sincera solidariedade ao povo nigeriano, que está enfrentando uma crise que se amplia no alcance e se intensifica em proporção”, declarou o religioso, enfatizando que, entre os que se encontram em meio ao fogo cruzado, estão membros do clero, religiosos e fiéis leigos.

Segundo Dom Nwachukwu, “nada pode justificar o crime de sequestro”, uma vez que “a violência física e a tortura mental que acompanham os sequestros minam os pilares da harmonia civil e social, pois traumatizam as pessoas envolvidas, suas famílias e a sociedade em geral”.

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Ele expressou que os pensamentos e orações dos membros do Dicastério estão voltados para a comunidade religiosa em todo o país, unidos por um “profundo sentimento de empatia pelas vítimas inocentes desses sequestros e suas famílias”. Da mesma forma, manifestou o pedido ao governo da Nigéria que aja rapidamente para enfrentar essa ameaça e acabar com a crise em curso.

De acordo com informações da agência Fides, 3.964 foram sequestradas desde maio de 2023. “Além de tomar medidas para proteger vidas humanas e propriedades, o Estado, com o apoio da Igreja, deve buscar maneiras de reposicionar a nação no caminho do crescimento econômico, da estabilidade política e da coesão religiosa”, declarou o arcebispo em sua mensagem.

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