Nesta sexta-feira, 15, em que a Assunção de Maria é recordada, a cidade de Lorena celebrou a história de sua padroeira, Nossa Senhora da Piedade
Thiago Coutinho
Da redação
Ao centro, Dom Wladimir celebra a festa da padroeira de Lorena, Nossa Senhora da Piedade / Foto: Reprodução TV Canção Nova
Seguindo a tradição, a Diocese de Lorena, no interior de São Paulo, celebrou nesta sexta-feira, 15, a festa de sua padroeira, Nossa Senhora da Piedade. Reunidos na Catedral de Nossa Senhora da Piedade, os fiéis comemoraram a data — que normalmente é recordada em 15 de setembro, mas por conta de uma tradição, é prestigiada em 15 de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora.
“A Mãe que participou intrinsicamente da dor de Cristo, participou também de sua glória”, disse Dom Wladimir Joaquim Lopes, bispo de Lorena, em sua homilia. “Ser missionário da esperança é viver a fé no dia a dia. É o pai que reza com o filho. É a criança que aprende a agradecer antes da refeição. O jovem que escolhe seguir Jesus mesmo quando os ventos sopram contra. Missionário da esperança é quem leva a palavra com alegria”, acrescentou.
A Igreja, segundo o bispo, é por natureza missionária. “Evangelizar é sua razão de ser”, recordou Dom Wladimir. “Maria, grávida do Salvador, vai ao encontro de sua prima, Isabel. A pressa missionária, que continua viva hoje. Ela visita nossa casa, nossa família e não se cansa de ensinar a amar, a ter fé, a ter caridade”, contextualizou.
“Rezemos por Nossa Senhora da Piedade, para que nos ajude a viver a santidade missionária. Seja uma família missionária, uma comunidade eclesial missionária. Hoje e sempre”, clamou o bispo ao final de sua homilia.
A celebração seguiu com os ritos tradicionais. Os fiéis puderam refletir, nesta data mariana, o quão importante a vida missionária se faz no mundo contemporâneo, especialmente num momento tão delicado vivido, com guerras e tragédias humanitárias por todo o globo. “Que por intercessão de Maria, possamos conviver mais em comunhão com Ele”, findou Dom Wladimir.
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