Neste sábado, o Movimento Apostólico de Schoenstatt celebra 111 anos de fundação. Uma história que começou na Alemanha e, hoje, espalha-se pelo mundo. Nesta reportagem, um olhar sobre essa caminhada de fé e compromisso com Maria.
Reportagem de Aline Imercio e Antonio Matos
Maria lembra bem: chegou há 34 anos do Ceará para o Jaraguá, na capital paulista. Um dos primeiros locais que visitou foi o santuário Sião, onde conheceu o movimento apostólico de Schoenstatt. “Intercalava com o meu trabalho e os momentos que eu tinha livre, eu vinha para a missa, frequentava o santuário e comecei toda a minha formação também na comunidade da União Apostólica Feminina de Schoenstatt”, lembrou leiga consagrada do Movimento Apostolado Schoenstatt, Maria Henrique Alves.
Amanhã o movimento apostólico de Schoenstatt celebra 111 anos. Nascido na Alemanha, possui diversas vocações pelo mundo que espalham a aliança de amor com Nossa Senhora.
“No ano de 1914, um sacerdote palotino, padre José Kentenich, é nomeado diretor espiritual de um grupo de seminaristas. E ali, no jardim do seu seminário, tinha uma capelinha antiga dedicada a São Miguel. Surge no seu coração de dizer: ‘Porque nós não convidamos a mãe de Deus a se estabelecer nesse lugar?’. E aí, no dia 18 de outubro de 1914 acontece essa primeira consagração que nós chamamos Aliança de Amor”, contou o reitor do Santuário Sião Jaraguá, padre Gustavo Hanna Crespo.
Em um primeiro momento, essa Aliança de Amor era para que Nossa Senhora fosse a grande educadora dos seminaristas. E com o tempo os leigos quiseram entrar nessa corrente de graça.
Hoje existem 200 santuários como esses em vários locais do mundo, além de padres, irmãs e leigos consagrados. “E o padre José Kentenich dizia sempre que o nosso santuário e cada Santuário Schoenstatt possui três graças. A graça de ser abrigados pela Mãe de Deus, de ser transformados, aqueles que visitam o santuário e serem enviados como discípulos de Jesus para o apostolado”, retomou ele.
Aliança de Amor que fez parte também da vida de Monsenhor Jonas Abib, que recebeu essa consagração no santuário de Sião, no Jaraguá. Dona Maria lembra deste momento. “O padre Antônio Bracht preparou ele para a Aliança de Amor. Aquela entrega que ele fez foi a entrega total, a nossa mãe de Deus”, afirmou Dona Maria.
“E a convite do Provincial naquela época eu fiz a minha consagração. Enfim, na Canção Nova entrou e com muita alegria a devoção àquela que é três vezes admirada”, concluiu o arquivo do fundador da Comunidade Canção Nova, padre Jonas Abib.
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