NO SANTUÁRIO NACIONAL

Milhares de fiéis participam das celebrações em Aparecida

No interior de São Paulo, mais de 150 mil fiéis participaram das celebrações no Santuário Nacional em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Dom Orlando Brandes presidiu missa solene logo pela manhã.

Reportagem de Emerson Tersigni e Ederaldo Paulini

Milhares de pessoas se reuniram para celebrar aquela que é chamada de a bendita entre todas as mulheres da terra.

Mesmo após longos quilômetros de pedalada, não faltou disposição ao Eduardo.

“E não vê a hora de visitar a mãe, né?”-” Ah, tô aqui na fila aqui, vou passar com quem me trouxe, que é minha bicicleta, e depois ainda assisti uma missa”, disse o peregrino de São Paulo, Eduardo Amaral Ferreira.

E quando as forças se esgotam justamente na casa da mãe, sem problema algum, o propósito foi alcançado e o coração renovado. “É meu quinto ano, gente. Nunca é igual. Todo ano é diferente, as dores são sempre diferentes e a sensação de chegar é maravilhosa”, relembrou a peregrina de São José dos Campos(SP), Jéssica Silva. 

“Uma experiência incrível. Tudo é questão de fé. Se a gente tem um pé, a gente supera, vence qualquer batalha”, contou o peregrino de Cambé(PR), Marcelo Duarte. 

Seja qual for a realidade, basta o olhar para compreender o amor que acolhe e transforma.

“A minha tia, ela tinha um câncer no útero, no colo do útero, e ela nunca perdeu a fé, mesmo assim, com todo circunstância, sabendo que não tinha cura e mesmo ela falecendo, a gente cumpriu a promessa que a gente falou que ia vir aqui se ela fosse curada. Mas a gente compreende que Deus sabe de todas as coisas, que ele tinha um melhor para ela”, desabafou a peregrina de São João Nepomuceno(MG), Thaína de Oliveira.

Do alto da cúpula do Santuário Nacional, papéis picados caem como graças e bênçãos para todos os romeiros e devotos da padroeira do Brasil. 12 de outubro é dia de celebrá-la com toda a família brasileira no altar central da Basílica Nova. 

“Jesus quer amar você. Jesus deseja que você o ame também com Maria, a Mãe da esperança, conhecer Jesus, aceitar Jesus para ter vida”, lembrou o missionário redentorista, padre Alberto Pasquoto.

Se compararmos o santuário a um grande mosaico, cada peça ganhou forma e cor a partir da adesão dos peregrinos. “Que eu tinha que pegar o ônibus 9:40 e 9:40 o metro estava enguiçado, não conseguia sair do lugar. Eu falei: ‘Mãe, segura o ônibus’. Cheguei no na rodoviária às 10:20 e o ônibus estava encostado lá só me esperando”, concluiu a peregrina devota.

Filhos que sob a pedagogia mariana desejam ser templos vivos do Espírito Santo e em cada rosa ofertada a chama da fé é reacendida.

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