UCRÂNIA

Krajewski na Ucrânia: “Quando estamos unidos somos mais fortes”

Cardeal e esmoleiro Konrad Krajewski visita população ucraniana expressando solidariedade e proximidade da Igreja com o país

Da Redação, com Vatican News

O Cardeal Krajewski / Foto de arquivo: Reprodução Vatican News

Durante a madrugada desta quarta-feira, 25, a Ucrânia sofreu um ataque massivo da Rússia. Segundo o Ministério da Defesa de Moscou, o principal alvo do ataque foi a infraestrutura energética da Ucrânia. O prefeito da cidade de Kharkiv, Ihor Terekhov, relatou que três pessoas estão feridas.

Em uma postagem nas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque no dia de Natal como “desumano”. O esmoleiro do Papa, Cardeal Konrad Krajewski, está na Ucrânia por esses dias a pedido do Papa Francisco, manifestando solidariedade e proximidade da Igreja com o país que há três anos sofre com o conflito.

Krajewski expressou como se sentiu ao saber do ocorrido. “Faltam-me as palavras. Esta manhã, às seis horas, no dia de Natal, Kharkiv foi bombardeada e três quartos dos habitantes – numa população de um milhão de pessoas – estão sem eletricidade. Eles bombardearam a área onde estão localizadas as estruturas de energia”, frisou. Ele havia deixado a cidade um pouco antes, precisamente 15 minutos antes do toque de recolher. 

A notícia do ataque chegou ao cardeal um pouco depois. “Sinto muito. Há poucas horas estive lá e rezei com as pessoas que também agradeceram pelos geradores doados pelo Santo Padre e pelos fiéis de Roma. São muito úteis: as temperaturas estão abaixo de zero e os geradores são muito úteis para salvar vidas e poder viver em casas”.

Frente ao cenário de sofrimento que a população ucraniana está vivendo, o esmoleiro considerou também um detalhe importante. “Como foi bonito ver a Igreja unida. Talvez este seja um sinal forte também para nós, para todos nós: rezar juntos, rezar juntos, estar unidos como Cristo sempre quis. Quando estamos unidos somos muito fortes e isto foi visto precisamente em Kharkiv: a Igreja unida”, salientou.

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