450 anos da prelazia

Jubileu na Arquidiocese do Rio anima comunidades paroquiais

Padre conta que fiéis acolheram convite de Dom Orani para organizarem agenda de atividades conforme a identidade de cada pastoral e movimento eclesial

Kelen Galvan
Da Redação

Padre Bruno Citelli junto com grupo de fiéis de sua Paróquia Nossa Senhora da Apresentação de Irajá, Rio de Janeiro / Foto: Arquivo Pessoal

Todas as comunidades paroquiais da Arquidiocese do Rio de Janeiro foram motivadas pelo Arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta, O. Cist., a se unirem de forma criativa com atividades e momentos de oração à Celebração do Jubileu dos 450 anos da criação da Prelazia.

O pároco da Paróquia Nossa Senhora da Apresentação de Irajá, no Rio de Janeiro, padre Bruno Citelli, conta que os fiéis ficaram muito felizes por participarem da abertura deste ano jubilar, no dia 19 de julho de 2025. “Muitos expressaram alegria por participar desse momento tão significativo da vida da nossa arquidiocese, reconhecendo obviamente a importância de celebrar essa memória”.

Padre Bruno destaca que os fiéis de sua comunidade entendem bem a importância de fazer memória desta trajetória da arquidiocese, pois sua paróquia, fundada em 1613, também tem sua relevância histórica e cultural. “Isso tudo promove na nossa Arquidiocese um espírito promissor. Perceber que o passado teve a sua importância, e hoje esse mesmo passado, pelo fato de ser bem rico na sua história, na sua evangelização, traz para nós uma expectativa de viver o futuro melhor”.

Ele afirma que os frutos deste jubileu serão muito oportunos para a comunidade. “Isso fortalece, no povo de Deus, o sentido de pertença à Igreja e de compromisso com a missão. E não se trata de uma pertença só à vida paroquial, mas inserir o povo na vida diocesana. Isso é muito importante”.

Acolhimento e planejamento

Padre Bruno conta que os fiéis de sua comunidade acolheram com bastante motivação as propostas de Dom Orani em sua Carta Pastoral para a vivência deste ano jubilar, a fim de que sejam promovidas iniciativas conforme a identidade de cada pastoral e movimento eclesial.

“Isso anima a vida paroquial. Aqui, na minha paróquia, vamos ter momentos de formação do nosso jubileu, uma vez que também é o Jubileu da Esperança, e a nossa comunidade têm se preparado para grandes festas, movida por esse espírito de comunhão com o jubileu da arquidiocese”, explica o pároco.

Entre tantos projetos, o sacerdote conta que eles estão definindo uma agenda de atividades para a participação do público, e nestas ocasiões serão distribuídos subsídios e outros materiais informativos para ajudar as pessoas a estarem em sintonia e unidade com este ano jubilar.

Ele explica que o Vicariato Episcopal Madureira, ao qual sua comunidade está ligada, já está se organizando quanto à promoção de iniciativas em vista deste ano jubilar.

“Nós já estamos trabalhando quanto a isso, em primeiro lugar promovendo em nossas paróquias um sentido mais missionário, de unidade, e fazer com que esse jubileu seja visto, percebido, celebrado e vivido. Outro ponto importante é justamente essa ‘pertença à arquidiocese’, a partir de uma vida paroquial ativa e celebrativa. Isso faz com quem a gente possa dar um testemunho no nosso vicariato e forania, e consequentemente alimentando essa unidade da nossa arquidiocese”, indicou padre Bruno.

O sacerdote enfatiza que cada vicariato da arquidiocese, os padres, nas suas comunidades, estão promovendo essas ações e espera que o povo participe.

“Que todo o povo esteja empenhado nesse marco da nossa igreja particular aqui. Certamente os frutos virão, e a gente espera que os frutos no futuro possam ser colhidos também pelas próximas gerações. Nós plantamos hoje para que outros possam colher no futuro (…) A gente espera que esse marco pastoral seja uma oportunidade de crescimento espiritual”, concluiu o sacerdote.

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