Com o lema “Maria – luz de nossa esperança”, instituto iniciará Ano Jubilar neste domingo, 5; Missas de abertura acontecerão em Schoenstatt, na Alemanha
Da Redação, com assessoria do Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt

Foto: Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt
O Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt celebra seu centenário nesta quarta-feira, 1º de outubro. A comemoração durará um ano, com conclusão prevista para 2026. A abertura internacional do Ano Jubilar (que tem como lema: Maria – luz de nossa esperança”) será neste domingo, 5.
As Santas Missas de abertura serão às 9h (4h no Brasil) na Igreja da Adoração, em Schoenstatt e às 10h30 (5h30 no Brasil) na Igreja dos Peregrinos. As celebrações serão transmitidas pelo Canal do YouTube “Schoenstatt TV”.
“Que possamos, repletas de gratidão, pela bênção de Deus nos 100 anos que passaram e com uma nova abertura à condução do Espírito Santo, cumprir a nossa missão para Schoenstatt, para a Igreja e para o mundo de hoje com renovada força e irradiação”, disse a Superiora Geral, Ir. M. Joanna Buckley.
Fundado em 1926 pelo padre José Kentenich, o Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt recebeu o reconhecimento canônico em 1947, pelo Papa Pio XII, com a constituição apostólica Provida Mater Ecclesia, tornando-se o primeiro na Alemanha e um dos primeiros em todo o mundo.
História do Instituto
A história da congregação está ligada ao início do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Na época, padre José Kentenich buscava colaboradoras para dedicarem tempo integral a essa inciativa. Em 1º de outubro de 1926, 18 jovens se colocaram à disposição para essa tarefa.
Apesar da insegurança no tempo pós-guerra, as jovens abandonaram suas profissões e começaram a missão junto ao sacerdote, vivendo na pobreza, mas com o entusiasmo e o idealismo de dar início a uma comunidade inovadora. Em sua vocação para Schoenstatt como Movimento leigo, elas queriam viver uma vida consagrada a Deus semelhante à das ordens religiosas, mas no ritmo de vida e com a espiritualidade dos leigos.
O idealismo do grupo se espalhou rapidamente e, em apenas duas semanas após a fundação, surgiu a primeira filial das Irmãs de Maria fora de Schoenstatt. Em 1928, a comunidade já contava com 110 Irmãs e, um ano depois, elas já eram em 179, organizadas em 25 filiais. Cinco anos após sua fundação, em 1931, as Irmãs de Maria já atuavam em cerca de 40 locais na Alemanha.
Em 1933, Hitler assumiu o poder na Alemanha e a existência do ainda jovem Movimento Apostólico de Schoenstatt e da comunidade das Irmãs de Maria ficou gravemente ameaçada. Padre Kentenich enviou as irmãs missionárias de Schoenstatt para o exterior: em dezembro um grupo foi para a África do Sul; em 1935 outro grupo foi enviado ao Brasil e, no ano seguinte, em 1936, outros grupos para a Argentina, Chile e Uruguai.
Atualmente, a congregação conta com 1450 religiosas, provenientes de 42 nações, com frutuosa presença apostólica em 32 países, em todos os continentes, e com forte atuação missionária.