A Igreja Ortodoxa Copta, no Egito, sofreu um incêndio em uma igreja em Gizé que resultou na morte de 41 fiéis
Da redação, com Vatican News
Este incêndio é uma das piores tragédias na memória recente, e ocorre quando o país está sob o calor escaldante do verão. A Igreja Ortodoxa Copta do Egito, citando autoridades de saúde, disse que, além dos 41 mortos, 14 pessoas ficaram feridos.
Entende-se que o fogo, provocado por um falha elétrica em uma unidade de ar condicionado no segundo andar do prédio, espalhou-se no momento em que os fiéis se reuniam para a missa na igreja de Abu Sifin por volta das 9h deste domingo.
Os presentes ouviram um estrondo alto antes que as chamas se espalhassem pelo segundo andar. Cerca de 5 mil pessoas estavam na igreja no distrito de Imbaba.
O horror piorou quando uma entrada foi bloqueada pelas chamas, causando uma debandada. Uma testemunha disse que as pessoas estavam correndo para descer as escadas e começaram a cair umas em cima das outras.
As autoridades dizem que a emissão de uma nuvem de fumaça espessa foi a principal causa de ferimentos e mortes. Um comunicado emitido por agências de saúde egípcias disse que 30 ambulâncias foram enviadas para a igreja e os feridos foram transferidos para dois hospitais locais.
O presidente egípcio Abdel Fattah el-Sissi orientou todas as agências e instituições estatais envolvidas a tomar todas as medidas necessárias para lidar com o incidente e seus efeitos.