Oração do terço será pelas pessoas descartadas na sociedade e culminará com o Angelus com o Papa Francisco
Da Redação, com Vatican News
Neste domingo, 12, festa de Nossa Senhora de Guadalupe, fiéis se reunirão na Praça São Pedro, no Vaticano, para a oração do terço às 10h (hora local). Esta é uma iniciativa promovida pela Pontifícia Comissão para a América Latina que culminará com o Angelus com o Papa Francisco.
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A oração do Rosário será “por toda a Igreja Católica no mundo, atenta aos gritos dos descartados que vivem nas periferias existenciais e mobilizada pelas vítimas da pandemia de Covid-19”. Movida pela fé, pelo amor e pela esperança, a Igreja exprime seu amor pela mãe de todos, informa um comunicado da Pontifícia Comissão. O comunicado acrescenta ainda a proximidade e fidelidade ao Papa Francisco, que deu o consentimento para realizar esta festa antes do Angelus.
A aparição da Virgem de Guadalupe ocorreu entre 9 e 12 de dezembro de 1531 na colina de Tepeyac, ao norte da Cidade do México.
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A Pontifícia Comissão para a América Latina foi instituída por Pio XII em 1958 com o propósito de “consultar e ajudar as Igrejas particulares na América Latina”.
Preparação ao Jubileu de 2031
Em entrevista ao Portal Vatican News, o secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina, teólogo Rodrigo Guerra, explicou que este rosário inicia um caminho de oração e testemunho público por meio do qual os católicos das Américas reconhecem em Maria de Guadalupe a mãe de Deus e Mãe de todos. É também uma preparação para o grande Jubileu de Guadalupe em 2031, quando serão celebrados os quinhentos anos da aparição mariana no México.
Para a oração na Praça São Pedro, são convidados a rezar todos os fiéis, a começar pela comunidade latino-americana e filipina presente em Roma. Também peregrinos, religiosos, religiosas, cardeais e bispos, que serão acolhidos segundo as regras do distanciamento e das precauções para evitar a propagação da covid-19.
Reunidos em um comum “sentimento latino-americano”, os fiéis recitarão o Rosário como sinal de “unidade da diferença” e cada dezena será rezada por representantes de diferentes povos e culturas. O momento de oração será encerrado pelo Cardeal Marc Ouellet, presidente da Pontifícia Comissão.