Em clima de festa e espiritualidade, a Comunidade Bethânia celebrou um marco importante na caminhada de fé: o encerramento da fase diocesana da causa de beatificação do Padre Léo. Houve missa solene na cidade catarinense de São João Batista.
Reportagem de Carla Zanon e Genilson pacetti
Filhos de Bethânia, fiéis, sacerdotes, autoridades e membros do tribunal histórico-teológico, que estiveram à frente da fase diocesana, se reuniram no maior recanto da Comunidade, em Santa Catarina.
O arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jonck, partilhou suas memórias. “Há uma coisa que chama a atenção: à medida que as equipes iam conhecendo o padre Léo, estudando, também iam sendo contaminados pela vida do padre Léo”.
Dom Wilson recordou o convívio com Padre Léo e avalia o período vivenciado pela Arquidiocese. “Consegui conhecer, conhecer um pouco também o que se movia no coração dele, toda a inquietação que ele tinha. E de repente estamos nessa situação de estar celebrando a causa da beatificação”, completou o arcebispo.
A celebração de hoje é um dos marcos para a comunidade Bethânia. Agora as p´roximas etapas serão em Roma. Familiares, fiéis, a Comunidade e amigos rezam pelas fases que virão.
O postulador da causa explicou os trabalhos realizados na fase diocesana. “Foi uma experiência muito linda para mim, pessoalmente, viver Bethânia no duplo sentido do padre Léo, mas também no sentido de viver aqui na comunidade, no trabalho com os filhos, que em cada momento que eu penso é uma emoção, ver essa força de colocar na concreta esperança”, disse Paolo Vilotta.
“É um marco para todos nós. Por quê? Porque expressou aqui em Bethânia todo aquele trabalho que foi realizado ao longo desses cinco anos de pesquisa, cinco anos onde nós podemos vivenciar a ação de Deus numa pessoa concreta, Padre Léo de Bethânia”, acrescentou o presidente do Instituto Padre Léo, padre Lúcio Tardivo.
Mesmo sem terem conhecido o Servo de Deus, alguns fiéis fizeram questão de participar deste momento histórico. “Eu já tinha vindo na Bethânia, mas não sabia que ele tinha sido fundador. Então assim, eu achei muito interessante, amei a cerimônia de hoje, mas assim, eu quero o conhecimento de ampliar, conhecer muito mais a história dele”, contou de Brusque(SC), Patrícia Maria.
Já para aqueles que estiveram com Padre Léo, as memórias se mantêm vivas até os dias de hoje.
De São João Batista(SC), Michele Peron concluiu com alegria. “Eu vejo como eu fui privilegiada de ser coroinha do padre Léo e hoje está vivendo isso aqui, Então é muito lindo, muito emocionante”.
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