Novidade

Encontro 2025 das "Mães que Oram pelos Filhos" terá "Cidade das Mães"

Novidade foi anunciada pela fundadora e coordenadora-geral do movimento e divulgada nas redes sociais do grupo; Entenda o que será a “Cidade das Mães” e para quais públicos ela será direcionada

Julia Beck
Da redação

Encontro Mães que Oram pelos Filhos de 2022 /Foto: Canção Nova

O 11º Encontro Nacional e 4º Encontro Internacional do Movimento Mães que Oram pelos Filhos terá uma novidade: a “Cidade das Mães”. O evento está previsto para ser realizado no próximo ano, 2025, entre os dias 1º e 4 de maio. A novidade foi anunciada pela fundadora e coordenadora-geral do movimento, Ângela Abdo Campos Ferreira, e divulgada nas redes sociais do grupo.

A ideia de uma “Cidade das Mães” surgiu em uma reunião, após uma observação do missionário da Comunidade Canção Nova, padre Bruno Costa. Ele afirmou que o público do evento ficava dividido em dois espaços e sugeriu uma melhor utilização do local. Na ocasião, Ângela conta que eles chegaram a pensar em tendas para as mulheres e depois a ideia evoluiu com foco na família. 

“Normalmente, os maridos reclamam que não têm lugar para eles entre nós, e agora eles vão ter”, revela. A fundadora do movimento ressalta que, além dos maridos, os filhos sempre manifestaram o desejo de acompanharem suas mães neste encontro. “Só que a nossa linguagem é uma linguagem feminina. Então, não é que a gente proibia eles de ir, mas não tinha uma dinâmica, nada específico para eles”.

Agora, com o apoio da Canção Nova, Ângela destaca que será possível disponibilizar espaços para os homens, jovens e crianças. O termo “Cidade das mães” foi indicado pelo vice-presidente da Comunidade Canção Nova, padre Donizete Heleno.

Parceria com a Canção Nova

Coordenadora nacional e internacional do Movimento Mães que Oram pelos Filhos, Angela Abdo /Foto: Canção Nova

“A Canção Nova é parceira desde o início, quando não éramos ‘ninguém’, quando ninguém nos conhecia. Ela apostou nesse carisma, (…) viu como um sopro do Espírito, e o padre Jonas sempre apoiou o movimento. É a editora que lança os livros do movimento, e, antes de ser ‘mãe que ora’, eu sou Canção Nova, porque toda a minha caminhada profunda de fé foi com essa comunidade”, partilha a coordenadora-geral do grupo.

Quanto à estrutura, Ângela pontua que a Canção Nova vai ficar responsável não só pelos lugares, mas também pelas pessoas específicas que atenderão cada público. Por exemplo, o Cantinho da Criança auxiliará com atividades para os pequenos.

Expectativa de público

A partir desta novidade, a expectativa para os próximos eventos é de um maior número de participantes. “Nesse próximo ano, como nós anunciamos recentemente esta novidade, algumas pessoas não se programaram para participar. Tenho certeza que, para o ano de 2026, a ideia já estará internalizada no movimento com maior sucesso. Para minha surpresa, já tenho visto muitos homens e crianças se animando”, opina a fundadora do movimento.

Segundo Ângela, a média de participantes destes eventos varia de 40 a 80 mil mães. “Nós temos um público grande”, frisa.

“É um momento ímpar, onde algumas mulheres que não poderiam ir, porque não tinham com quem deixar suas crianças, (…) agora poderão participar conosco”.

Um movimento fecundo

Nestes mais de 10 anos à frente do grupo, Ângela sublinha que são muitos os testemunhos de mulheres que tiveram suas vidas transformadas. Ela destaca duas experiências marcantes: uma de reconciliação e outra de perdão.

Em uma pregação sobre reconciliação, a partir da parábola do Filho Pródigo, a fundadora do movimento conta que uma mãe clamou para que seu filho, usuário de drogas, voltasse para casa. “Naquele momento, ela recebeu um telefonema do filho, que morava em Recife, pedindo que alguém fosse buscá-lo, pois queria voltar”, lembra.

O outro testemunho que marcou sua vida foi de uma situação também vivida em um momento de pregação. “Uma mulher que tinha perdido o filho no parto não perdoava o médico. Ali, naquele momento, ela conseguiu perdoá-lo e se sentir feliz depois de mais de 15 anos daquele fato”.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

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