Mostra marca os 125 anos de quando a atual imagem de Santa Isabel saiu em procissão pela primeira vez
Da Redação, com Gracielle Reis, correspondente em Portugal
Exposição dedicada a Santa Isabel, em Coimbra, foi inaugurada neste domingo, 4 / Foto: Reprodução TV Canção Nova Portugal
O bispo de Coimbra, em Portugal, Dom Virgílio Antunes, presidiu neste domingo, 4, a solenidade de Santa Isabel de Portugal. Após a Santa Missa, foi inaugurada uma exposição histórica sobre as festas, ao longo dos tempos, em louvor da Rainha Santa, como ficou conhecida. A mostra marca os 125 anos de quando a atual imagem saiu em procissão pela primeira vez.
Até o dia 26 de julho, a exposição ficará patente na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra. Na igreja do mosteiro, está o corpo incorrupto de Santa Isabel em uma urna de prata e cristal.
Na diocese, o dia 4 de julho sempre é especial devido à memória da rainha que foi proclamada santa. Em sua homilia, Dom Virgílio destacou que, como no ano passado, devido à pandemia, não foi possível realizar as grandes procissões e manifestações de piedade popular. Mas a dimensão evangelizadora dessas festas não pode ser esquecida.
“O meu apelo vai no sentido de que nós possamos fazer de tudo o que fazemos enquanto Igreja enquanto comunidade cristã, com uma intenção evangelizadora. Fundamentarmos no Evangelho e ajudarmos as pessoas a fazer um caminho interior, um caminho de fé, de acolhimento da Palavra e de testemunho na prática da caridade cristã e na vida cotidiana”, disse em entrevista.
Mais do que nunca, os devotos são chamados a seguir os passos da Rainha no seu testemunho de caridade e de paz.
A história da santa
A Rainha Santa é protagonista da conhecida história dos pães e rosas. Não querendo revelar ao marido, Dom Dinis, que trazia, no vestido, pães aos pobres, disse que eram rosas. O rei estranhou terem rosas no inverno. Mas quando Dona Isabel mostrou o que levava, os pães miraculosamente haviam se transformado em belas rosas.
Santa Isabel foi beatificada em 1516 e canonizada em 1625 no pontificado de Urbano VIII. O seu túmulo está no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, cidade da qual ela é a padroeira principal.
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