JUVENTUDE

Diocese de Macapá recebe missionários para Missão Jovem na Amazônia

O evento foi realizado de 9 a 17 de dezembro e reuniu jovens do Amapá, Pará, São Paulo, Espírito Santo, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Sul

Da redação, com CNBB

Projeto Missão Jovem na Amazônia / Foto: Reprodução CNBB

A diocese de Macapá sediou, nos dias 9 a 17 de dezembro, o Projeto Missão Jovem na Amazônia. Com o tema “O anúncio do Evangelho da Vida no meio do mundo”, o evento reuniu jovens do Amapá, Pará, São Paulo, Espírito Santo, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Sul para uma experiência missionária em comunidades e paróquias de Macapá e em Santana.

A ação é uma iniciativa da Comissão Episcopal para a Juventude em parceria com o regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a promoção de ações missionárias por parte da juventude. Os jovens missionários chegaram em Macapá no sábado, 9, e participaram da missa de abertura na Catedral São José presidida pelo bispo de Macapá, dom Pedro José Conti. No domingo, 10 eles se reuniram no Centro Diocesano de Pastorais para um momento formativo. Em seguida, foram encaminhados para as paróquias que foram acolhidos para a missão.

De 11 a 15 de dezembro aconteceram as missões nas comunidades e paroquiais onde cada jovem pôde desenvolver ou participar de iniciativas de evangelização. No domingo, 17, aconteu o encerramento do Projeto com uma missa presidida pelo presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Vilson Basso. Após a missa, os jovens compartilharam suas experiências entre si no “Encontro Missionário”.

“A missão jovem na Amazônia, em Macapá, deixou sementes plantadas no coração de nosso povo, no coração das juventudes que aqui estiveram e também de esperança para toda a Igreja. A Igreja quer as juventudes missionárias protagonistas, Igreja jovem, jovem evangelizando jovem. Que Deus abençoe as juventudes do Brasil e que as sementes plantadas produzam muitos frutos”, afirmou dom Vilsom.

Para dom Antônio de Assis Ribeiro, bispo referencial para a Juventude no regional Norte 2, a realização do evento foi muito importante para os jovens:

“Antes de tudo, penso que os bispos devem levar mais a sério esse projeto, incentivando os jovens. Pois, essa é uma maravilhosa experiência educativo-pastoral, os jovens precisam dessas experiências; é necessário mais motivação e incentivo por parte das liderança adulta a começar dos bispos e assessores; os números estão alertando e gritando… quanto aos jovens que se preparam através do amor à Igreja e a abertura ao diferente”, completou dom Antônio.

Experiências Ana Paula de Oliveira Ribeiro, que integra o Conselho Juvenil da Paróquia Santa Cruz, participou do projeto e compartilhou sua vivência durante o período. “Posso dizer que foi uma experiência muito boa, bela. É uma troca, daqui levamos algo, mas também recebemos. Todas as famílias que visitamos foram acolhedoras e nos possibilitaram trazer algo conosco.

“Descobrimos a realidade da nossa comunidade que muitas vezes passa despercebida aos nossos olhos, sejam as vulnerabilidades, as adversidades pelo o qual eles passam e podemos sentir o calor humano, a acolhida, a recepção entendendo que estivemos aqui para somar e servir uns aos outros”, disse.

Leandro, também da Paróquia Santa Cruz, pertencente à diocese de Macapá, salientou que a experiência fez com que conseguissem adentrar no coração das famílias visitadas. “Levamos a eles o amor de Cristo para que pudessem se sentir amados da forma que eles realmente são. Meu desejo é que os que estão afastados voltem a frequentar a Igreja”, ponderou.

Para Ana Laura, pertencente à coordenação do Conselho Juvenil Paroquial, da diocese de Macapá, o sentimento foi de muita gratidão pela missão. “É uma missão muito bonita, que gera muitos frutos e que nos proporciona conhecer a realidade da nossa comunidade, das famílias”.

Ela considera que a missão proporciona o encaminhamento de uma mensagem de consolo, carinho, solidariedade. “Esse é de fato o sentimento que a Igreja deve ter: de acolher os nossos irmãos, conhecê-los melhor e tê-los por perto”, disse.

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