Nesta segunda-feira, 7, participantes do Sínodo são convidados a realizar doação em coleta promovida pelo Papa para ajudar paróquia em Gaza
Da redação, com Vatican News
Um dia de oração e jejum para a Igreja, mas também de esmola para os participantes do Sínodo. O esmoleiro do Papa Francisco, Cardeal Konrad Krajewski, após abertura do dia de trabalho do Sínodo – em andamento no Vaticano, anunciou que, nesta segunda-feira, 7, o Santo Padre pediu além de penitência e oração, a promoção de uma coleta, um gesto concreto de caridade pela população de Gaza.
A arrecadação terá como destino a paróquia católica da Sagrada Família. É a paróquia mencionada inúmeras vezes pelo Papa Francisco, liderada pelo padre argentino Padre Gabriel Romanelli, a quem o Pontífice disse telefonar todos os dias. O local acolhe refugiados de diferentes origens e religiões.
Esmola
“O Santo Padre pediu-nos, hoje, que estejamos particularmente unidos na oração, rezando, jejuando e pedindo a paz para o mundo inteiro. Mas a oração e o jejum não podem ser feitos sem a esmola”, disse o Cardeal Krajewski. O purpurado destacou que com a esmola, aprende-se a renunciar o que se tem para dar aos outros que estão passando por dificuldades.
No período da tarde (horário de Roma), antes do início da sessão da tarde do Sínodo, um cesto ficará diante da porta central de entrada da Sala Paulo VI para recolher as esmolas que serão depois enviadas diretamente à Faixa de Gaza.
Dia de jejum e oração
Em sua homilia na Missa de abertura da segunda sessão do Sínodo sobre a Sinodalidade, o Papa Francisco convocou os fiéis de todo o mundo a um dia de oração e jejum pela paz nesta segunda-feira, 7.
A data marca o aniversário do início do conflito entre Israel e o grupo radical Hamas, que levou a diversos ataques e tensões no Oriente Médio. Neste contexto, o Pontífice reforçou, na homilia, a necessidade de os fiéis voltarem o olhar para o mundo e proclamarem a alegria do Evangelho a todos.
“Precisamos disso, especialmente nesta hora dramática de nossa história, enquanto os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e nações inteiras”, ressaltou o Santo Padre em referência aos diversos conflitos espalhados por todo o mundo.