Pelas próximas 60 horas, o Santuário Nacional de Aparecida contará com um ponto dedicado aos romeiros e devotos que caminham ou pedalam em direção à Terra da Padroeira. Conheça a Tenda dos Peregrinos, na reportagem de Emerson Tersigni e Ederaldo Paulini.
Um local pensado especialmente aos romeiros. Bem-vindos à ‘Tenda dos Peregrinos’. “Depois de longas horas de caminhada ou pedalada, aqui ele vai se revigorar para poder então participar de todas as celebrações e tudo aquilo que o Santuário Nacional oferece durante esse período de festa”, explicou o médico do Santuário Nacional, João Felipe Elache.
Depois de uma jornada exaustiva, nada melhor do que revigorar as forças aqui na ‘Tenda dos Peregrinos’. Este espaço foi preparado não somente para isso, mas para cuidar e acolher os romeiros e devotos que chegam até a casa da mãe Aparecida.
“Nós esperamos esse ano cerca de mais ou menos 2000 a 2500 pessoas que chegam até a tenda dos peregrinos e são mais ou menos 1000 a 1500 voluntários que nos ajudam nesse trabalho para atender toda essa demanda. Vão ser 60 horas ininterruptas até o dia 12 às 19 horas”, apontou ele.
A estrutura daqui tem de tudo. Lugar em que o amor de Mãe se traduz nas ações. “Foi ótimo. Muito bom. Já foi muito rápido o atendimento, muito bom. Já deu massagem para dar uma relaxada e agora voltar pra casa”, disse a peregrina de Guarulhos(SP), Beatriz Oliveira.
“Eu achei que talvez eu poderia não conseguir e chegar até aqui, saber que eu consegui sozinha, porque a gente estava em grupo, mas a gente não andou junto, era cada um no seu ritmo. E eu consegui chegar até aqui. Foi gratificante”, contou a peregrina de São Paulo(SP), Lilian da Silva.
Mãos postas em oração que curam feridas e conduzem como instrumentos de cura. Experiência que contribui diretamente para a espiritualidade de quem se coloca a serviço.
“Toda vez que a gente vem para cá, a gente consegue renovar a nossa fé. A gente ganha alma, a gente ganha esperança e a gente também traz o exemplo para nossa família, pro meu filho, para minha comunidade”, afirmou a fisioterapeuta voluntária, Larissa Parussulo.
“Ser da enfermagem, você precisa ter um chamado. E o amor é ele que traz isso, isso pra gente, que nos move. Eu acredito que através do amor. Hoje sou realizado profissionalmente como enfermeiro e acredito que tem que ter amor na minha profissão”, concluiu o enfermeiro voluntário, Rodolfo Rosa.
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