Mãe do Frei Gilson acompanha o filho sempre que pode e é exemplo da intercessão materna, expressão de amor, junto a Deus
Reportagem de Júlia Rezende e Ersomar Ribeiro
Maria é modelo para as mães no amor silencioso, obediência firme e dor ofertada. Ao olhar para a Mãe de Jesus, tantas mulheres se tornam alicerce na vida dos filhos, através da fé e da oração. Dona Helena, a mãe do Frei Gilson, CMES, é uma delas. Sempre que pode, ela acompanha o filho na missão e intercede por ele.
“O filho sempre precisa da mãe”, afirma dona Helena. “Teve um momento na Canção Nova que eu fui orar por ele e foi como se eu visse Nossa Senhora entrar primeiro do que eu. Ela encostou perto dele, e eu do lado, e eu: ‘Mãezinha, nós duas, a senhora e eu, vamos juntas lutar pelo seu filho e por essa humanidade'”, partilha.
Com o terço na mão, são muitas as “donas Helenas” que sustentam seus filhos. Tem a dona Maria, a Luciene, a Lídia, a Teresa – mães que são verdadeiro testemunho do amor de Deus. Santa Mônica, por exemplo, nunca desistiu de Santo Agostinho e, por 30 anos, clamou a Deus pela conversão do filho. A santidade de ambos é exemplo de fé e perseverança.
De acordo com Frei Gilson, a oração de sua mãe ajudou-o no processo de conversão e no seu ministério. “A oração de uma mãe tem muita força. A expressão mais forte que me levou à minha conversão, foram o joelho e as lágrimas de minha mãe”, aponta.
A oração materna atravessa o tempo, protege, consola e abre caminhos onde antes só havia escuridão. Nos desafios do mundo, o clamor das mães, é sustento dos filhos nos braços da fé, mesmo quando já não cabem mais no colo.
“Não desista dos seus filhos”, incentiva dona Helena. “Orem por eles, não importa o caminho que eles tomarem. Mesmo que eles estejam no caminho errado, no caminho que não é agradável a Deus, que elas fiquem junto deles”, reforça.