REPORTAGEM ESPECIAL

Conheça a marca impressionante de João Pozzobon

Em Santa Maria, João Pozzobon saciou a ‘saudade’ de evangelizar. Ao conhecer o Movimento Apostólico de Schoenstatt, iniciou a Campanha da Mãe Peregrina. E pode acreditar… o diácono foi capaz de percorrer 135 mil quilômetros a pé com a imagem da Mãe Rainha nos ombros. Um trajeto que o Venerável cumpriu ao longo de 35 anos.

Tema da terceira reportagem da série, com Messias Junqueira, Emerson Tersingni e Luiz Carlos dos Santos.

Com este sim dado à mãe, o que era uma iniciativa local tomou grandes proporções, conhecida há 75 anos como a campanha da Mãe Peregrina. Outro instrumento que potencializou o amor de tantos à Mãe Rainha foi a irmã Teresinha Gobbo, que confiou a João Pozzobon uma missão.

“De repente, a irmã Terezinha olha para ele e diz: ‘Olha, seu João, o senhor fica responsável por essa imagem. Não é preciso que o senhor vá todas as noites rezar o terço. Só cuide que ela vá de casa em casa. E a intenção era que todas as famílias recebessem a imagem e rezassem o terço”, disse a secretária da Campanha da Mãe Peregrina em Santa Maria (RS), irmã Márcia Alves. 

“Nós temos de uma forma organizada em quase todas as dioceses do Brasil. Um número muito expressivo. Atualmente cremos que temos em torno de 120.000 imagens peregrinas que estão atuando e evangelizando famílias pelas suas visitas para em torno de 4 milhões de famílias brasileiras”, falou a assistente da Campanha da Mãe Rainha noRegional Tabor(RS/SC), irmã Rosequiel Fávero. 

Diácono venerável, tão próximo de todos que até hoje é costume ouvir referências a ele, como o Senhor João ou seu João. “Era um missionário alegre, contente, feliz de fazer esse trabalho. Então, naquela alegria, ele contava as maravilhas que a Mãe, ele chamava da Mãezinha, a maravilha que a Mãezinha tinha feito nas famílias, nas escolas, como as crianças, os professores acolhiam com alegria, rezavam o terço nas comunidades, nas paróquias, aquela alegria, ele transpassava ali para transportava ali para nós, e que a gente ficava assim como jovem entusiasmada de saber desse grande apostolado que ele fazia”, relembrou a assistente da Campanha da Mãe Peregrina, irmã Helena Dal Molin.

Irmã Maria Raquel Mainardi é, há 63 anos, irmã de Maria, mas em 27 de junho de 1985 foi o sentido da audição que a impressionou. “Havia acontecido uma batida no trânsito e logo fui ver o que que era e quando soube que era o seu João, eu e mais uma irmã pegamos o carro e fomos para o hospital. O povo todo muito chocado. Os que ficavam sabendo da notícia e se concretizou aquilo que ele dizia: ‘Se um dia me encontrarem morto à beira da estrada, saibam que eu morri de alegria’. Nós lembramos muito deste pensamento também nesta hora da sua morte. Nós acreditamos que agora ele é um grande intercessor nosso, nosso lá na eternidade”, concluiu irmã Raquel Mainardi, das Irmãs de Maria de Schoenstatt.

O Centro Mariano de Schoenstatt, localizado bem próximo do santuário Tabor, aqui em Santa Maria, conta com um grande presente para o povo de Deus, a imagem original da Mãe Peregrina utilizada por João Pozzobon durante suas missões. E daqui desta capela, ela aguarda a sua visita e a sua oração.

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