A Medalha São Paulo Apóstolo é um reconhecimento concedido pela Igreja a pessoas e instituições que promovem uma vivência eclesial e pastoral. Em sintonia com o Ano Jubilar, a premiação que acontece hoje à noite em São Paulo, é um convite para a valorização da esperança.
Reportagem de Nathália Cassiano
Imagens de Antonio Matos, Gilberto Pereira e Tiago Gualberto
A medalha São Paulo Apóstolo surgiu para comemorar os 270 anos da Arquidiocese de São Paulo no ano de 2015. Magda é aposentada e colaboradora do seminário de filosofia Santo Cura D’ars há 24 anos e foi contemplada com o prêmio devido à sua dedicação e testemunho. “A minha comida que eu ponho na mesa, ponho com todo o carinho. Não faço de qualquer jeito, mas tudo foi feito por amor. Só faço por amor”, afirmou a colaboradora Magda Regina Mourisco.
O prêmio será concedido a 10 categorias, sete a pessoas e três a instituições. Padre Marcelo Monge, membro da comissão julgadora, comenta os critérios que serão abordados. “Tem testemunho sacerdotal, testemunho laical, as organizações, cultura, serviço de caridade, inovação pastoral, são várias categorias que buscam reconhecer esse importante trabalho de leigos, sacerdotes, religiosas, que desempenham um trabalho importante na igreja em São Paulo”, apontou o membro da Comissão Julgadora, padre Marcelo Monge.
Este ano a edição da medalha de São Paulo Apóstolo está em sintonia com o tema do ano jubilar, um convite para enfatizar a importância de valorizar a esperança em comunidade. Outro premiado pelo seu serviço sacerdotal é o padre Roberto. Ele é reitor da Basílica de Santana, na zona norte da capital. Desde criança, sentiu chamado para ser padre e sua atuação vai além das missas, pois também realiza trabalhos pastorais.
“Eu fiquei muito surpreso com essa em saber que que iria receber a medalha São Paulo apóstolo e veio essa grata surpresa. Claro que talvez pelo fruto do trabalho que nós aqui estamos realizando, fruto de trabalhos executados nas diversas paróquias por onde eu passei nesses 29 anos de muita dedicação, de muito amor, porque eu amo ser padre e amo servir o povo de Deus. E essa medalha eu dedico a todos os sacerdotes, porque são mais de 600 sacerdotes na arquidiocese de São Paulo e todos eles são merecedores”, contou o reitor da Basílica Sant’ Ana, padre Roberto Abreu de Mattos.