Há brasileiros no Conselho Ordinário, representando a Conferência Episcopal, entre especialistas e facilitadores, além de testemunhas do processo sinodal
Da redação, com Boletim da Santa Sé
A três meses da primeira sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos – prevista para acontecer entre 4 e 29 de outubro – a Santa Sé divulgou a lista de membros do clero e leigos que participarão do encontro que acontecerá em Roma. Entre eles, estão 13 brasileiros.
O arcebispo de São Salvador da Bahia (BA), Cardeal Sérgio da Rocha, é membro do Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo. O prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, é um dos chefes de dicastérios da Cúria Romana. Na condição de presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam), o arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Jaime Spengler, também participa da etapa universal do Sínodo.
Entre os representantes da CNBB estão o arcebispo emérito de Mariana (MG), Dom Geraldo Lyrio Rocha; o bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), Dom Joel Portella Amado; o bispo da Diocese de Santo André (SP), Dom Pedro Carlos Cipollini; o arcebispo de Manaus (AM), Cardeal Leonardo Ulrich Steiner; e o bispo de Camaçari (BA), Dom Dirceu de Oliveira Medeiros.
Os brasileiros que integram o grupo de especialistas e facilitadores são: padre Adelson Araújo dos Santos, padre Agenor Brighenti e padre Miguel Martin. A Presidente do Conselho Nacional de Leigos do Brasil (CNLB), Sônia Gomes de Oliveira, e da Cáritas Brasileira, Maria Cristina dos Anjos da Conceição, são as duas mulheres brasileiras entre as testemunhas do processo sinodal.
O Sínodo
No dia 20 de junho passado, o Instrumentum laboris – o documento orientador para os trabalhos da Assembleia Geral do Sínodo sobre a Sinodalidade –, foi apresentado. Ele já havia sido aprovado em maio deste ano, pelo 15º Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo. O documento, com cerca de 60 páginas, traz a experiência das Igrejas em todas as regiões do mundo.
O material é fruto das duas primeiras etapas deste evento – que foi inicialmente dividido em três fases: diocesana, continental e universal. Na primeira fase, iniciada em outubro de 2021, as dioceses escutaram o povo de Deus e produziram relatórios, encaminhados às Conferências Episcopais.
Na fase continental, os Conselhos Episcopais de cada continente reuniram os documentos de seus países e enviaram uma síntese ao Vaticano. Agora, já na fase universal e com o Instrumentum laboris, bispos e leigos reunidos em Roma refletirão sobre as muitas realidades da Igreja no mundo.
A segunda sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos em Roma está prevista para acontecer no próximo ano, 2024. Sua conclusão marcará o encerramento deste evento que está em andamento desde 2021.