No ano passado, devido às restrições da pandemia, apenas quatro frades puderam percorrer o caminho juntos
Da redação, com Vatican News
Ao longo das ruas de pedra da cidade antiga, entre casas e lojas, atravessando a vida quotidiana dos moradores e comerciantes, como há dois mil anos. Os Franciscanos percorrem este trajeto durante todo o ano, mas é especialmente na Sexta-Feira Santa que os olhos do mundo se voltam para Jerusalém.
No ano passado, devido às restrições da pandemia, apenas quatro frades puderam percorrer o caminho juntos. Em 2021, a Via-Sacra da manhã da Sexta-Feira Santa – pouco antes do meio-dia, como indicam os Evangelhos – esteve novamente aberta a todos, mas sem os milhares de peregrinos que se aglomeravam em Jerusalém durante a semana da Páscoa.
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Via-Sacra em Jerusalém
São 14 estações ao longo do caminho que Jesus percorreu carregando a cruz. Momentos de oração e silêncio dirigidos em particular às pessoas que em todo o mundo estão vivendo as consequências da pandemia do Coronavírus.
Do complexo da Flagelação, onde Jesus foi condenado à morte, em direção à parte alta da cidade ao longo da Via Dolorosa. Do encontro com com a Virgem Maria, com Verônica e as mulheres ao longo do caminho, ao encontro com Cireneu, passando pelas três quedas de Jesus até chegar ao Calvário e ao Túmulo, dentro da Basílica do Santo Sepulcro. A via crucis terminou com a bênção de Fr. Francesco Patton, Custódio da Terra Santa.
À noite, na Basílica uma outra liturgia especial com a “procissão fúnebre”, que recorda os gestos que acompanharam o sepultamento de Jesus segundo os costumes da época.