Danificada pela guerra

Catedral maronita de São Elias, em Aleppo, será oficialmente reaberta

Templo foi danificado durante a guerra síria; reabertura oficial será na próxima segunda-feira

Da Redação, com Ajuda à Igreja que Sofre Itália

Interior da Catedral Maronita de São Elias em Aleppo após trabalho de restauração / Foto: Divulgação ACN Itália

Na próxima segunda-feira, 20, será reaberta e novamente dedicada a catedral maronita de São Elias em Aleppo, na Síria. A igreja foi gravemente danificada durante a guerra e passou por um longo trabalho de reparação.

O projeto de restauração foi financiado em grande parte pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que destinou 400 mil euros de doação para o trabalho. O lugar de culto, edificado, em 1873, no distrito de Al Jdeydeh, foi danificado, em 2013, por um grupo jihadista, cujo escopo era destruir todo sinal do cristianismo.

“A reabertura da catedral, do ponto de vista simbólico, representa uma mensagem aos paroquianos e aos cristãos de Aleppo e do mundo ainda presentes no país apesar do nosso número estar reduzindo”, comentou à Ajuda à Igreja que Sofre o arcebispo maronita de Aleppo, Dom Joseph Tobij. Segundo fontes da AIS, de fato, os cristãos em Aleppo, antes da guerra, eram cerca de 180 mil, quanto hoje são somente 30 mil.

“A principal dificuldade da reconstrução foi a captação de recursos, facilitada e apoiada pela Ajuda à Igreja que Sofre. A reconstrução do teto de madeira, exatamente como o original, foi outro desafio. Não tínhamos habilidades locais nesse setor, pelo que pedimos aos arquitetos italianos que fizessem o projeto do teto de madeira”, explica Dom Tobij, acrescentando que o material veio da Itália.

O arcebispo maronita de Aleppo agradeceu pela ajuda da Fundação Pontifícia. “Sem a ajuda da AIS e a generosidade dos benfeitores não poderíamos ainda rezar e difundir esperança nos corações dos fiéis através da reconstrução da catedral”.

“Vemos a catedral de São Elias e é um milagre. É magnífico ver brilhar o seu antigo esplendor. Espero que se torne uma vez mais o centro de toda a comunidade cristã, como era antes da terrível guerra”, comentou o presidente executivo da AIS, Thomas Heine-Geldern.

 

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