Próximo à participação do Papa na Assembleia Geral de Assis, o líder da Conferência Episcopal italiana apela para a promoção da pazem um mundo devastado pela guerra
Da redação, com Vatican News

Cardeal Matteo Maria Zuppi / Foto: Reprodução Youtube
Antes da visita do Papa Leão XIV a Assis para o encerramento da 81ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), o Cardeal Matteo Maria Zuppi exortou os bispos da Itália a intensificarem seu compromisso com a paz e a defenderem aqueles que correm maior risco de exclusão.
Ao abrir a Assembleia nesta segunda-feira, 17, na Domus Pacis, em Santa Maria degli Angeli, o Cardeal Zuppi, Presidente da CEI, destacou o sofrimento causado pelos conflitos globais em curso e a marginalização dos pobres, migrantes e presos.
Em particular, o Arcebispo de Bolonha expressou esperança em iniciativas concretas “para restaurar a igualdade entre todas as mulheres e homens hoje, para relançar uma era de direitos e verdadeira justiça para todos os povos e nações”.
Papa Leão XIV encerrará a Assembleia
O encontro de quatro dias, de 17 a 20 de novembro de 2025, reúne bispos de toda a Itália para refletir sobre prioridades pastorais, proteção e educação católica.
As discussões baseiam-se nas lições aprendidas com o recente Caminho Sinodal na Itália, cujas diretrizes pastorais serão finalizadas na Assembleia Geral de maio de 2026.
O Papa Leão XIV tem um encontro marcado com os bispos às 9h30 da manhã de quinta-feira, 20, na Basílica de Santa Maria dos Anjos, para a sessão de encerramento.
“A 81ª Assembleia Geral da CEI, que termina na Porciúncula, tem a tarefa de traduzir em orientações pastorais o documento final da assembleia sinodal, votado em 25 de outubro. Não se trata de um ponto de chegada, mas de uma nova etapa do caminho”, disse o padre Fabio Nardelli, professor de Eclesiologia na Pontifícia Universidade Lateranense, na Pontifícia Universidade Antonianum e no Instituto Teológico de Assis. “Trata-se de compreender como ser uma Igreja sinodal e missionária. É uma questão cara tanto ao Papa Francisco quanto ao Papa Leão XIV, que desde o início de seu ministério insistiu nesse “como” eclesial”, acrescentou.



